A Agência de Eventos, Turismo e Lazer (Agetul), pretende manter o urso Robinho no Zoológico de Goiânia. O presidente da entidade, Urias Júnior, explicou que o animal nasceu há 17 anos na unidade e está adaptado as condições climáticas. Foi ressaltado que a prefeitura vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) que determinou a transferência do urso pardo para o santuário Rancho dos Gnomos em Joanópolis, São Paulo.
“A mudança não melhoraria em nada a rotina dele, pois iria para outro recinto similar e só geraria estresse ao animal, que já se encontra na vida adulta. Portanto, mostraremos à justiça que não há nada de errado quanto ao tratamento oferecido”, avaliou.
O urso foi levado para um novo espaço com uma piscina de 10 mil litros de água, que possui uma mangueira para banhos. A Agetul ainda informou que há um espaço gramado com sombra para que Robinho possa descansar, além de uma toca e espaço climatizado e rotas de fuga dos olhares dos visitantes.
Urias Júnior relatou que Robinho não será liberado, pois não há a possibilidade de fazer com que ele retorne ao ambiente natural, por já ter nascido em cativeiro. O presidente da Agetul disse que não foi procurado por nenhuma entidade para ajudar a melhorar as condições dos animais no zoológico de Goiânia.
O presidente da Agetul argumentou que a polêmica começou ao ser divulgado um momento de alegria do animal, em que brincava e comia picolé. “Não existe nenhum tipo de maltrato. O envolvimento da equipe é profissional e emocional”, afirmou.
