Só neste ano, a Agência de Fomento já liberou R$ 4,2 milhões para empresários de todo o Estado. Inadimplência caiu de 22% (outubro do ano passado) para 12,2% (fevereiro), uma redução de 10 pontos percentuais
Após um período de contenção de despesas, nas operações e revisão nas políticas de crédito, a GoiásFomento comemora os números positivos apresentados no relatório do balanço referente ao ano de 2016. Ao assumir a instituição, em agosto do ano passado, o presidente Henrique Tibúrcio investiu na recuperação financeira, atendeu à orientação do governador Marconi Perillo para enxugar gastos e, hoje, a instituição já busca ampliação das operações com recursos próprios.
Com as medidas adotadas para contenção de gastos e recuperação de crédito, o saldo em tesouraria cresceu de R$ 13,5 milhões no exercício, elevando a disponibilidade de caixa para R$ 83 milhões. Neste sentido, os ativos totais da Goiásfomento cresceram 4,19% ante dezembro de 2015, somando R$ 239 milhões. Isto quer dizer que o patrimônio da Agência cresceu devido à recuperação financeira e às operações de repasse.
A Agência conseguiu cobrir o prejuízo acumulado de R$ 7,2 milhões e ainda encerrou o ano com um lucro líquido de R$ 533 mil. “No segundo semestre do ano passado, restringimos o empréstimo máximo para R$ 50 mil, reestruturamos a carteira de crédito, negociamos com devedores, cortamos gastos e instituímos o Comitê Permanente para acompanhar as ações implementadas nas áreas de cobrança e inadimplência”, explica o presidente sobre as ações adotadas para terminar o ano com lucro. “As medidas implementadas de redução de gastos e de recuperação de ativos continuarão sendo da mais alta prioridade neste ano”, afirma. Uma equipe trabalha de forma permanente buscando facilitar o pagamento de quem está em dívida com a GoiásFomento, adequando o fluxo de caixa do devedor com os prazos disponibilizados pela Agência. “Queremos que o devedor tenha fôlego para continuar seu negócio, garantindo os empregos gerados”, diz o presidente.
Só neste ano, a Agência de Fomento liberou R$ 4,2 milhões (recursos próprios) para empresários de todo o Estado.
A GoiásFomento hoje:
Reduziu a inadimplência de 22% (outubro de 2016) para 12,89% (janeiro de 2017) Criou a GoiásFomento Eficiência Energética, linha que pode emprestar até o limite máximo de R$ 200 mil. microempreendedor individual tem limite máximo financiável de R$ 30 mil. micro e pequena empresa tem limite máximo financiável de R$ 200 mil. prazo para pagamento pode ser de até 60 meses, com carência de até 6 meses. os juros por mês serão de 1,53%. Aumentou o teto da linha Crédito Produtivo de R$ 30 mil para R$ 50 mil Este valor de R$ 50 mil não vale para o microempreendedor individual, o chamado MEI. Vale só para micro e pequena empresa. Para o MEI, o valor máximo de empréstimo continua de 20 mil. Está intensificando parcerias com prefeituras e instituições civis para que estas possam divulgar as linhas de crédito e ajudar a Agência a atender o empresário que está no interior Os limites das operações de crédito da GoiásFomento foram elevados. A partir de agora, o teto de financiamento destinado ao Empreendedor Individual é R$ 30 mil. Para as demais empresas, quando for destinado a Investimento Fixo ou Misto, R$ 200 mil; nas linhas para capital de giro, R$ 150 mil e na linha para Transporte Escolar, R$ 150 mil. O reajuste foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Administração, neste mês de março. Também haverá retorno da operacionalização das linhas de repasse: FCO, BNDES e Finep, com limite de R$ 200 mil
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