A Iata (Associação Internacional de Aviação Civil), que representa as companhias aéreas em todo o mundo, anunciou nesta terça-feira (21) que pretende promover um sistema para acelerar os procedimentos de segurança dos passageiros nos aeroportos brasileiros de maior circulação.
A ideia, que já está em discussão com a Polícia Federal, segundo a entidade, é permitir que os passageiros mais frequentes sejam desobrigados de passar pelos mesmos procedimentos de inspeção a que são submetidos os viajantes comuns.
Com o projeto, seria possível dinamizar o tráfego de passageiros nas rotas de São Paulo-Brasília e São Paulo-Rio, prevê a Iata.
“Isso facilitaria enormemente o tráfego dos passageiros que toda hora precisam abrir a bagagem para tirar o laptop da bolsa, o sapato. Para quem voa toda hora, isso realmente é inconveniente”, diz Carlos Ebner, diretor da Iata no Brasil.
Os passageiros qualificados seriam aqueles que fornecem mais dados e informações pessoais para o controle de segurança. Eles teriam uma fila especial que os atenderia com uma vistoria menos rígida. O perfil desse passageiro se assemelha mais ao passageiro de negócios do que o viajante de turismo.
“Nós vamos ter um workshop na semana que vem com a Polícia Federal e agentes de governo em Brasília”, diz Ebner.
Segundo ele, o projeto “já passou da primeira fase, ou seja, já há a intenção de fazer”.
“O que se está produzindo agora é de que maneira vamos fazer, como vamos trazer as experiências internacionais para facilitar esta implementação”, diz.
A entidade ainda não tem detalhes de como seria feito o cadastramento pela Polícia Federal. O modelo já existe em aeroportos nos Estados Unidos e poderia ser adaptado pela Polícia Federal.
“Ela deve ter as suas próprias regras. Nós estamos trazendo a experiência internacional, que deve ser adaptada às condições brasileiras”, diz o diretor da Iata. (Folhapress)
Leia mais sobre: Brasil