O deputado estadual Fábio Sousa acredita que o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, está fazendo um ótimo trabalho à frente da sigla e que o presidente licenciado, senador Aécio Neves, deveria renunciar ao cargo devido às acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
“Ele deveria hoje renunciar e cuidar da sua defesa. Eu não quero dizer que ele é culpado ou não, quem vai dizer isso é a Justiça. O Ministério Público faz a acusação e que decide é a Justiça, mas ele precisa cuidar da sua defesa, ele precisa ter tempo para isso. Ele não pode levar o partido a reboque, ele está levando o partido a reboque nessas suas atitudes”, afirmou.
Em entrevista ao Diário de Goiás na manhã desta terça-feira (1º), o deputado ressaltou que Aécio está utilizando sua suposta posição de presidente para manter articulações políticas. “O Tasso perdeu a paciência ontem exatamente porque Aécio está tomando articulações como se fosse presidente e hoje, de fato, ele não é presidente, ele está licenciado. O Tasso disse: “Já que ele quer a presidência, vou devolver. Que ele se vire e cuide disso”. Isso é extremamente equivocado”.
Além disso, Fábio Sousa informou que a bancada tucana da Câmara dos Deputados deve se reunir hoje, mesmo que de maneira informal, para tratar sobre os conflitos internos do partido. O deputado acusa Aécio de levar o PSDB “a reboque” e que a sigla precisa reconstruir a credibilidade.
“Ontem fomos todos, pelo menos os poucos que eu consegui conversar, ficaram todos perguntando o que estava acontecendo. Vamos ter reunião hoje da bancada para conversar a respeito disso, nem que seja de forma informal. Porque o senador Aécio, repito, tem todo o direito de fazer sua defesa como todo brasileiro que é acusado de alguma forma, como o presidente Temer tem, o que ele não pode é levar o partido a reboque, e ele está fazendo isso. Hoje, a classe política, principalmente os partidos, sofre de uma descredibilidade geral. Todos os partidos, inclusive o meu. Se nós não reconstruirmos essa credibilidade, será muito difícil o processo democrático daqui para frente. Ou construir uma nova credibilidade, que seja. Se o Aécio, tom tantas sombras em volta dele, não entender isso, vai levar o partido a reboque”, concluiu.
Veja entrevista:
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