19 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:29

Aécio defende que debate sobre parlamentarismo fique para 2019

O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta terça-feira (15) que a discussão sobre a adoção de um sistema parlamentarista no país fique apenas para 2019.

Para ele, somente um presidente escolhido em uma eleição direta terá autoridade para propor uma mudança no sistema presidencialista.

“É algo que o PSDB defende, mas que fique para o presidente eleito em 2018. Ele terá autoridade, de eleito pelo sistema presidencialista e vendos o fracasso e as dificuldades [do atual sistema], de propor isso”, disse.

O tucano garantiu ainda que, caso seja eleito um presidente do PSDB, uma de suas primeiras iniciativas será propor alteração do presidencialismo para o parlamentarismo.

O senador tratou sobre o tema após audiência, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer. Em oposição ao tucano, o peemedebista já disse que “não seria despropositada” discutir a adoção do parlamentarismo em 2018.

“Eu acho que podemos pensar em um parlamentarismo para 2018. Acho que não seria despropositado”, disse o presidente, no início deste mês.

Nesta terça-feira (15), o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, defendeu que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), faça uma nova rodada de conversa sobre a reforma política com os presidentes dos partidos.

“Do jeito que está, não há nenhum consenso sobre assunto. Eu vou conversar com a bancada da Câmara hoje”, disse.

O tucano criticou ainda a proposta de criação de um fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões com recursos públicos para financiar as campanhas do ano que vem.

“O Fundão, do jeito que está, eu sou contra. Como você vai votar na mesma época que está discutindo o aumento do deficit para bilhões e bilhões?”, disse.

Tasso voltou a repetir que o PSDB só apoiará a mudança do atual modelo de escolha de deputados -proporcional- para o “distritão” se houver um compromisso de transição para o voto distrital misto em 2020. (Folhapress)

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