O advogado Zanone Júnior que já chegou a dar diferentes versões sobre como assumiu a defesa de Adélio Bispo não cobrou um honorário sequer do esfaqueador e autor do atentado contra Jair Bolsonaro. As investigações da Policia Federal apontam que ele queria faturar com os holofotes de um caso super-midiático. Ele já havia feito o mesmo quando defendeu – também de forma gratuita – um ex-policial que se envolveu no caso do goleiro Bruno, conhecido como Bola. As informações são da coluna do jornalista Lauro Jardim, no O Globo.
Zanone inicialmente disse que os honorários estavam sendo pagos por fiéis de uma igreja em Minas, informação desmentida pela cúpula das Testemunhas de Jeová. A igreja soltou uma nota desmentindo e dizendo não ter nenhuma vinculação com parentes de Adélio, tampouco com o autor do atentado contra o presidente. Após se dar conta do equivoco, Zanone fez a mea culpa e falou que na realidade, tratava-se por uma pessoa ligada “à família e a uma congregação evangélica de Montes Claros”.
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