A advogada Luciana Sinzimbra, que gravou vídeo que mostra as agressões sofridas por ela pelo o ex-namorado, Victor Junqueira, afirma que continua sendo perseguida pelo agressor. Em nota, ela afirma que não se sente segura mesmo tendo sido contemplada por medida protetiva.
O texto afirma que o acusado ainda persegue a advogada, mesmo usando a tornozeleira eletrônica. E que desde dezembro do ano passado, Luciana Sinzimbra não se sente segura, mesmo com medida protetiva. Luciana, conta como Victor voltou a persegui-la, deixando-a aterrorizada.
Sinzimbra atesta que o ex-namorado foi até a casa dela de madrugada, de modo que o botão do pânico concedido pela Polícia Civil, fosse acionado. “Me senti angustiada, com medo, sentimento de pânico pela pessoa conseguir facilmente me atormentar e nada ser feito”, disse a advogada.
Em meados fevereiro, Victor enviou mensagem e fez ligação, também pela madrugada. Em resposta, a vítima, com seu advogado, juntou o conteúdo probatório das tentativas de contato para pedir novamente que a Justiça tome uma providência quanto às iniciativas do ex-namorado.
Para ela, as iniciativas tomadas pela Justiça não tem sido suficientes para solucionar o caso. Ela diz também que tem medo de visitar a família, em Anápolis. “A medida protetiva não é totalmente efetiva, quantos casos a mulher é morta posteriormente. Quando o agressor quer matar, ele assume todos os riscos das medidas protetivas”.
O caso
No dia 14 de dezembro, a jovem foi agredida pelo ex- namorado, Victor Junqueira, filho do ex-prefeito de Anápolis, Eurípedes Junqueira, de Goiânia. A advogada gravou a cena da agressão como prova do fato, o vídeo foi parar em todas as redes nacionais, sem a autorização dela.
Luciana denunciou o ex-namorado, foi feito todo o tramite, boletim de ocorrência, corpo de delito e a medida protetiva foi dada a advogada. O acusado segundo a justiça não poderia se aproximar, ligar ou fazer contato de forma alguma.
Em entrevista ao programa de TV “Fantástico”, a advogada disse que não acreditava que Victor pudesse fazer mal a ela. “Você não consegue acreditar que aquela pessoa que você passou três anos, que você conviveu e fez planos, vai te fazer mal, que ela vai chegar ao ponto de te matar ou de te agredir como ele me agrediu”, disse Luciana.
Apesar de ser filmado agredindo a namorada, a determinação foi dada somente depois que a vítima denunciou ter recebido ligação e mensagens de Vitor. Ele teria entrado em contato com ela mesmo com uma medida protetiva que o proíbe de procurá-la, sob qualquer circunstância.
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