A advogada-geral da União, Grace Mendonça, entrou no rol de nomes citados para ocupar a pasta da Justiça no lugar de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) para o Supremo Tribunal Federal.
A opção por Grace foi discutida em reuniões internas do governo nesta terça (7), mas por ora um eventual convite parece ainda estar no reino dos balões de ensaio de Brasília.
Aos 48 anos, Grace é uma figura em ascensão no poder federal. Quando o ministro Teori Zavascki morreu em um acidente de avião em janeiro, seu nome chegou a ser especulado para a vaga afinal destinada a Moraes.
Apesar de ela ter sido filiada por 19 anos ao PSDB, Grace não entraria na cota do partido se fosse escolhida. O mesmo raciocínio vale para um nome bem cotado para a Justiça, o da ex-ministra do Supremo Ellen Gracie, filiada à sigla.
Em seu favor, além da reputação de precisão, há o fato de ser mulher. Grace já havia sido a primeira mulher nomeada para o gabinete de Temer, que sofre diversas críticas pela composição majoritariamente masculina e sem diversidade étnica de seu ministério.
Especialista em direito civil e constitucional, ela se formou por uma instituição sem grande tradição no meio, o Centro Universitário do Distrito Federal. Trabalhou na Advocacia-Geral da União como assistente do então titular da pasta e hoje ministro do Supremo José Antonio Dias Toffoli.
Folhapress
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