A deputada federal goiana Adriana Accorsi (PT) foi escolhida pela federação PT/PCdoB/PV para ser uma das representantes do governo Lula na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos ataques de 8 de janeiro em Brasília. A informação, divulgada pela Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (11) foi confirmada pela própria Adriana nas redes sociais.
Conhecida pelos goianos, Adriana Accorsi foi escolhida por ser a única delegada entre os deputados da federação e pelo longo currículo de experiências na área de segurança pública. Para quem não lembra ou não conhece, ela foi delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia por oito anos, delegada-geral da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e secretária municipal de Defesa Social da capital goiana.
Além de graduada em direito e especialista em Segurança Pública e Ciências Criminais, Adriana Accorsi foi deputada estadual e, em 2022, eleita com quase 100 mil votos, para uma das 17 cadeiras da Câmara dos Deputados em Brasília. Em entrevista exclusiva para o Diário de Goiás, a deputada afirmou ser uma honra estar nesta posição.
“É também uma grande responsabilidade. Estou muito confiante, muito animada e espero que a minha experiência como policial, como delegada e também como política, possa contribuir para a democracia brasileira, para que a verdade seja revelada sobre estes gravíssimos crimes ocorridos em 8 de janeiro e que também as pessoas responsáveis, como está sendo apurado, sejam punidas com todo rigor da lei, pela gravidade dos crimes e pela periculosidade demonstrada e pelo risco que eles representam”, afirmou.
A parlamentar concluiu que dará tudo de si nesta “missão”. “Essa minha missão não é para um partido é para o Brasil e pela democracia”.
Além de Accorsi, o governo Lula, deve contar com até 22 parlamentares aliados na CPMI. Apesar disso, nem o PT, nem o PL de Jair Bolsonaro terão acesso aos postos de comando da comissão e, ainda segundo a Folha, entre os petistas devem integrar os deputados Lindbergh Farias (RJ) e Rogério Correia (MG) e os senadores Fabiano Contarato (ES) e Rogério Carvalho (SE).
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