O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária, Pedro Azambuja, assegurou nesta quarta-feira (21) que os aeroportos não constituem problema para a Copa. Ele concorda com a presidenta Dilma Rousseff, quando diz que aeroportos estão preparados para o Campeonato Mundial da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Os exemplos mais recentes são o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos – Governador André Franco Montoro – e o Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek, citou. “Quem passa por lá vê a diferença”. Ele lembrou que no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim, a presidenta Dilma irá inaugurar, no início do mês de junho, o Terminal 2 reformado. “Nós entendemos que vai correr tudo bem”.
Para Azambuja, o problema dos aeroportos brasileiros não são os grandes eventos, mas a demanda que aumentou muito nos últimos anos. “A aviação civil deixou de ser um transporte de elite e virou um transporte público. Para isso, você precisa preparar as áreas. Acho que o governo federal vem fazendo um grande esforço nesse sentido”. Admitiu que “talvez” tenha demorado a parceria entre o governo e o setor privado para obras na área.
O presidente do Sineaa disse estar consciente que a recepção aos turistas durante a Copa contribuirá para uma boa imagem do país no exterior. Sua expectativa, porém, é que os turistas “vão ter uma recepção muito boa. Vão encontrar condições boas nos principais aeroportos, principalmente em Guarulhos, no Galeão, e nos aeroportos do Nordeste”.
Pedro Azambuja admitiu que as obras não foram concluídas, mas o trabalho visa a atender a demanda instalada, que cresceu bastante. Ele comemorou o fato de o governo estar atento à questão da infraestrutura aeroportuária regional, que estava abandonada. No final de 2012, a presidenta Dilma Rousseff lançou um programa de investimentos em aeroportos regionais, que prevê R$ 7,3 bilhões na primeira etapa, contemplando 270 aeroportos.
As informações são da Agência Brasil.
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