23 de novembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:04

Acusado participar da morte de policial civil Félix Nazareno reagiu ao ser preso

Genésio foi preso furando cisterna as margens da BR-153 (Foto: Samuel Straioto)
Genésio foi preso furando cisterna as margens da BR-153 (Foto: Samuel Straioto)

Foi apresentado na manhã desta sexta-feira (17), Genésio Rodrigues de Almeida Júnior. Ele é acusado do latrocínio do policial civil aposentado Félix de Jesus Nazareno, fato ocorrido no dia 31 de março, próximo a um hospital na Rua T-27, no Setor Bueno, em Goiânia.

De acordo com a adjunta da Delegacia de Investigações de Homicídios, Ana Cláudia Rodrigues Stoffel, Genésio encontrava-se foragido no município de Professor Jamil. Os outros comparsas de Genésio eram Felipe Gabriel, que morreu após ser alvejado pela vítima Félix ao reagir ao assalto, e Rulio Santos Cruz, que está preso desde abril, após intervenção da Polícia Militar.

“Ficou comprovado que foi o Genésio que iniciou toda a ação que resultou na morte do policial civil Félix. Foi ele que entrou em contato com os demais comparsas, organizou, selecionou qual o carro que seria roubado no dia, deu fuga para o Rúlio inicialmente, portanto, ele que organizou toda a ação criminosa”, afirmou a delegada.

A polícia o encontrou após investigação. Ele foi localizado em Professor Jamil, próximo a BR-153. Ele tinha contatos na cidade. Estava no momento da prisão numa cabana no meio do mato, escondido e trabalhando cavando uma cisterna.

“Ele é muito perigoso. A polícia civil além de resolver a morte de um policial que trabalhou a vida inteira em benefício da sociedade, tirou de circulação uma pessoa que tem passagens por crimes gravíssimos. Ele com certeza praticaria outros delitos. No momento da prisão ele tentou fugir, entrou no meio da mata, caiu, tentou reagir, mas tivemos êxito e o prendemos”, explicou a delegada.

Entenda o Caso

O policial civil Félix de Jesus Nazareno foi vítima de uma tentativa de roubo. Na ocasião, o policial civil foi atingido por dois disparos de arma de fogo no abdômen e foi operado no Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG).

Félix, que é policial civil aposentado, trabalhava como vigilante no Instituto Ortopédico de Goiânia. Por volta das 6h chegou ao local e foi cumprimentar colegas da empresa. Os assaltantes queriam levar o Toyota Corolla pertencente ao policial civil. Ele foi abordado e alvejado pelos suspeitos, mesmo ferido ele reagiu e atirou na dupla. Um dos suspeitos tentou fugir, mas caiu logo à frente já morto. Já o outro mesmo ferido conseguiu escapar. Genésio era o motorista.

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