19 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:27

Acesso à internet cresce, mas lares com computador diminuem, diz IBGE

O Brasil registrou aumento na parcela da população que acessa a internet, na passagem de 2014 para 2015, divulgou o IBGE nesta sexta-feira (25).

De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 57,5% da população acessou a internet no ano passado. Houve aumento em relação ao percentual verificado em 2014, de 54,4%.

O país atingiu 102,1 milhões de pessoas que acessaram à internet em 2015. Foi a primeira vez que o país superou a marca de 100 milhões de pessoas com acesso à rede mundial de computadores.

A população do Nordeste é a que menos tem acesso à internet: 45,1%. A diferença é de vinte pontos percentuais em relação à população que acessa à rede no Sudeste, de 65,1%.

O aumento do volume de pessoas com acesso à internet ocorre a despeito da redução da presença do microcomputador em casa, segundo a Pnad.

Houve queda de 3,4% na presença do microcomputador nos domicílios. Em 2015, eram 31,4 milhões de lares com o equipamento. Desse total, 27,5 milhões (ou 40,5%) tinham acesso à internet. A quantidade de computadores com acesso em relação ao total recuou 1,6 ponto percentual.

Segundo o IBGE, foi a primeira vez que observou-se redução da quantidade de computadores ao mesmo tempo que aumenta o acesso à internet no país. “Isso se deve ao crescimento do acesso por meio de outros equipamentos e em outros locais que não o domicílio”, diz a pesquisa.

CELULAR

O instituto não investigou, nesta pesquisa, que tipo de equipamentos foram usados para acessar à internet. A Pnad registrou, no entanto, que na passagem de 2014 para 2015, houve aumento de 2,5 milhões de pessoas que tinham celular para uso pessoal.

O pais encerrou o ano passado com 139,1 milhões de brasileiros maiores de dez anos que tinham celular, uma alta de 1,8% em relação ao verificado em 2014.

A faixa etária com a maior presença de usuários é de 25 a 29 anos, com 89,8% da população nessa condição em 2015, crescimento de 0,6 ponto percentual frente a 2014.

A maioria das faixas de usuários se manteve estável no período. O grupo de 50 a 59 anos foi o único que teve alta mais expressiva, de 1 ponto percentual, com 80,3% da população com celular em 2015.

Jovens de 18 a 19 anos anos tiveram pequena queda, de 0,2 ponto percentual, ao registrar que 87% da sua população possuía celular.

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