O advogado Willer Tomaz, que trabalhou para a J&F (controladora da JBS) e ficou preso de maio a agosto após delação de Joesley Batista, divulgou nota comentando os áudios de conversas do empresário.
“É possível enganar poucos por muito tempo, bem como enganar muitos por pouco tempo. Mas não é possível enganar a todos, o tempo inteiro. A verdade, enfim, sempre aparece!”
Acusado de pagar propina ao procurador Ângelo Goulart Villela para repassar informação privilegiada a Joesley, Tomaz se diz vítima de armação. “Nem os delatores hoje afirmam com certeza ter existido a propina a Goulart”, disse ele à Folha de S.Paulo em agosto.
Tomaz foi detido no mesmo dia da Operação Patmos, deflagrada no dia seguinte à divulgação da delação dos executivos do frigorífico. (Folhapress)
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