07 de agosto de 2024
Política

“A única candidatura que se mostra como verdadeira oposição a esse mesmo grupo político é de Daniel Vilela”, defende Heuler

Candidato a vice-governador, Heuler Cruvinel (PP). (Foto: Reprodução/Facebook/@HeulerCruvinel)
Candidato a vice-governador, Heuler Cruvinel (PP). (Foto: Reprodução/Facebook/@HeulerCruvinel)

Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta sexta-feira (14) o candidato a vice-governador Heuler Cruvinel (PP) defendeu que o governadoriável Daniel Vilela (MDB) é o único candidato, entre os mais bem colocados nas pesquisas de intenções de voto, de oposição nestas eleições de 2018. Heuler destacou os 20 anos do PSDB no poder e os 16 anos que Ronaldo Caiado (DEM) acompanhou o governo Marconi.

“A verdade é que a candidatura de Daniel se apresenta como a única oposição, a única oposição desse mesmo grupo político que comanda o Estado de Goiás há 20 anos. Zé Eliton é candidato do Marconi. Ronaldo Caiado ficou 16 anos junto com esse mesmo grupo. Ronaldo Caiado foi quem indicou Zé Eliton para ser vice de Marconi em 2010, quem indicou Demóstenes Torres para ser o senador do Democratas em 2010. A única candidatura que se mostra como a verdadeira oposição a esse mesmo grupo político é a de Daniel. Nesse ponto de vista, eu acredito que seja a candidatura mais fácil de ser mostrada, porque ela é a verdadeira oposição a esse mesmo grupo político, um do 20 anos e outro que ficou junto por 16 anos. Só de quatro anos para cá que ele mostra irresponsabilidade fiscal, mostra o que tem acontecido. Antes, ele estrava junto, ele que indicou Zé Eliton e Demóstenes, ele que esteve presente junto com esse grupo político desde 98, o senador Ronaldo Caiado. Então, a verdadeira oposição, a verdadeira mudança chama-se Daniel Vilela”, disse. 

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Leia a entrevista na íntegra:

A campanha está coesa? O PP conseguiu resolver a ruptura do período das convenções?

– Nós iniciamos, através dessa aliança junto com a candidatura de Daniel Vilela, do MDB, através de uma aliança junto com o PP, que hoje tem como seu presidente estadual o ministro das Cidades, Alexandre Baldy. Também tem o nosso candidato a senador, Vanderlan Cardoso. Nós que viemos integrar os quadros desse partido no dia 7 de abril. Nós iniciamos toda a nossa trajetória dentro do PP muito recentemente, tanto o ministro Baldy, Vanderlan e eu, sendo que fui eleito pelo PSD. Então, começamos a nossa história junto do partido para poder ter relacionamento com os prefeitos e vereadores sabendo da importância do PP dentro da história política goiana, que realmente tem uma história em Goiás, tem grandes quadros, muitos prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, lideranças políticas, e nós sabemos da rivalidade histórica que existe entre o PP e MDB. Esperamos, neste primeiro momento, que se confirmasse as candidaturas, apresentássemos os projetos do Daniel para a sociedade goiana, para a população goiana e a partir desse momento estamos conversando mais agora com esses prefeitos para que possam vir apoiar nossa candidatura. Então, tem prefeitos que já se posicionaram a favor de nossa candidatura e tem outros conversando, mostrando realmente que o projeto de Daniel é o melhor projeto para o Estado de Goiás. Sabemos hoje que dentro de todas as áreas, temos projetos consistentes, modernos, eficientes para melhorar a qualidade de vida dos goianos. É por isso que estamos acompanhando, principalmente através de pesquisas internas, que a nossa candidatura tem crescido, a população tem tomado conhecimento desses projetos, principalmente através dos programas eleitorais de televisão e rádio, sendo a candidatura mais desconhecida, a candidatura do Daniel, essa candidatura começa a tomar conhecimento e, com isso, nós acreditamos que tenhamos apoio tanto do partido e de outros partidos simpatizantes com relação à candidatura de Daniel de agora para frente.

Porque o senhor desistiu de ser candidato a reeleição?

– Eu fui deputado federal durante oito anos, dois mandatos, representando Goiás na Câmara Federal. Poderia ficar na minha zona de conforto, ir para uma disputa na reeleição, mas acredito que há um novo momento, de um novo ciclo político na história de Goiás. Acreditando no projeto do Daniel, nas propostas em poder cumprir seus compromissos, em poder trazer a viabilidade para Goiás e a partir do momento que a população goiana toma conhecimento desse projeto, acredito que iremos subir nas pesquisas, que nós teremos condições e viabilidade de poder disputar o segundo turno e vencer as eleições no segundo turno. Acreditamos muito no desempenho, no talento, na habilidade e no quanto é preparado o nosso candidato Daniel em poder mostrar essas propostas, em poder ter condições de realmente disputar e vencer as eleições.

Diante da estabilidade dos candidatos nas pesquisas eleitorais, qual a previsão de que terá mudança?

– Em um primeiro momento isso mostra desinteresse da população pela eleição, o eleitor ainda não se decidiu, ainda não analisou, não refletiu sobre as candidaturas. Por isso que temos o quadro estável hoje. A candidatura do Caiado é a mais conhecida, por isso ele tem o maior índice nas pesquisas. A candidatura do Daniel, que é o menos conhecido, e começa a tomar conhecimento agora com os programas de televisão e rádio. Nas últimas eleições, a decisão do eleitor foi nos 10, 15 últimos dias, e não será diferente agora. As pesquisas mostravam que a população brasileira não teria interesse pela Copa do Mundo. Foi só o Brasil jogar o primeiro jogo e já teve interesse, o país parou. E acreditamos que vá acontecer isso com as eleições agora. Nos últimos 15 dias o eleitor vai tomar conhecimento para poder escolher realmente seu candidato. Nas pesquisas espontâneas temos hoje 55% que não sabem em quem votar para governador. Acreditamos que possa realmente ter essa diferença medida, que a população toma conhecimento das propostas, dos projetos para o Estado de Goiás, e nós temos os melhores projetos, novas ideais temos condições de poder implementar novas práticas políticas com uma gestão eficiente, fazendo a economia dos recursos públicos para podermos ter condições de fazer os investimentos necessários para melhorar a qualidade dos serviços públicos em nosso Estado.

Qual a estratégia para alcançar esses 55% dos eleitores?

– Sabemos da quantidade de prefeitos que apoia a candidatura de Zé Eliton, mas sabemos a resistência e rejeição por parte do eleitor com a candidatura de Zé Eliton. É por isso que ele não se move nas pesquisas e realmente ele tem uma paralisia dos números nas pesquisas. Acreditamos que de agora para frente nós temos condições de atrair prefeitos ligados à base, não apenas prefeitos do PP. Tivemos agora o apoio do prefeito da cidade de Acreúna, que é do PSDB, da nossa região. Teremos agora nesse próximo final de semana o apoio de mais três prefeitos à nossa candidatura. Acreditamos que de agora para frente temos condições de atrair mais prefeitos, mais lideranças políticas que vem para poder demostrar apoio ao nosso projeto, trazer apoio ao nosso projeto por acreditar que temos condições de poder implementar esses projetos para nosso Estado, acreditar em nosso proposito e principalmente em nosso candidato, que se mostra o mais preparado, foi vencedor de todos os debates até agora, mostra propostas coerentes, concretas viáveis de poder ser aplicadas como vários projetos sociais, propostas na área da saúde e educação e é por isso que nós acreditamos na candidatura de Daniel e seu crescimento de agora para frente.

O senhor deixou o PSD para se manter na base de José Eliton. Esse movimento não seria estranho?

– De forma nenhuma, eu nunca ocupei cargos no governo estadual, do governo Marconi e governo José Eliton. Fui eleito junto com o ex-governador Marconi, pelo PSD, mas nunca fiz uso de nenhum cargo junto ao governo estadual. Fui para o PP a convite do ministro Alexandre Baldy, que é o presidente estadual do partido, que é com quem eu tenho uma convivência muito próxima, acredito também ser um dos grandes talentos que nós temos na política goiana, com um futuro brilhante, e é por isso que eu fui compor o quadro do Partido Progressista, junto com Vanderlan Cardoso, junto com o ministro Baldy, para que tivéssemos condições, ampliando esses quadros de outras lideranças que também vieram para nosso partido para poder disputar as eleições e tem condições de poder fazer com que o PP possa ser um dos maiores partidos do Estado de Goiás sob o comando do ministro Baldy, que é o ministro mais bem avaliado da Esplanada dos Ministérios.

Daniel tem a missão mais difícil nesta eleição. Como ser oposição a dois ao mesmo tempo?

– A verdade é que a candidatura de Daniel se apresenta como a única oposição, a única oposição desse mesmo grupo político que comanda o Estado de Goiás há 20 anos. Zé Eliton é candidato do Marconi. Ronaldo Caiado ficou 16 anos junto com esse mesmo grupo. Ronaldo Caiado foi quem indicou Zé Eliton para ser vice de Marconi em 2010, quem indicou Demóstenes Torres para ser o senador do Democratas em 2010. A única candidatura que se mostra como a verdadeira oposição a esse mesmo grupo político é a de Daniel. Nesse ponto de vista, eu acredito que seja a candidatura mais fácil de ser mostrada, porque ela é a verdadeira oposição a esse mesmo grupo político, um do 20 anos e outro que ficou junto por 16 anos. Só de quatro anos para cá que ele mostra irresponsabilidade fiscal, mostra o que tem acontecido. Antes, ele estrava junto, ele que indicou Zé Eliton e Demóstenes, ele que esteve presente junto com esse grupo político desde 98, o senador Ronaldo Caiado. Então, a verdadeira oposição, a verdadeira mudança chama-se Daniel Vilela.

O que o senhor acha das Organizações Sociais na Saúde?

– Acredito ser um modelo que foi implantado em nosso Estado, acredito que seja um modelo eficiente, mas temos que cuidar das corrupções que existem nas OS’s. Hoje se cria uma Organização Social num dia e no outro dia ela já está fazendo a gestão de um determinado hospital. Temos que mudar essas práticas das OS’s que estão no Estado de Goiás. Quando se tem a criação de uma OS em um dia, que ela não tem a expertise de gestão para poder fazer a gestão de um determinado hospital, mas nós temos exemplos no Estado de Goiás. Tem exemplos de OS’s que foram criadas e que não tem, através de seus proprietários, nenhum conhecimento. E nem todas as OS’s são corruptas, mas tem alguns exemplos de Os’s que foram criadas recentemente que passam essa visão de que podem ser OS’s que estejam apadrinhadas politicamente pelo ex-governador e atual governador para fazer a gestão de hospital. Não quero citar exemplos. Vou deixar para que o nosso candidato Daniel trazer essas informações ao conhecimento do público. A proposta de Daniel, nós acreditamos que ser um processo eficiente de as OS’s poderem fazer a gestão de hospitais, mas ele tem propostas para poder diminuir as filas principalmente hoje para cirurgias eletivas por todo o nosso Estado, que é uma parceria com clinicas para não ter que gastar recurso com o custeio dessas unidades e construção, para que podemos ter a condição de fazer fluir essa fila de cirurgias eletivas e consultas que temos em todo o Estado de Goiás e melhorar as condições de atendimento em todo o nosso Estado de Goiás.

Existe perseguição política aos filiados e simpatizantes do PP?

– Não tive nenhuma pessoa que foi demitida por conta de perseguição política. Pelo contrário, as pessoas que tinham em Rio Verde, que estavam em cargos dentro de órgãos públicos estaduais permaneceram lá, um secretário de Rio Verde que ocupava a Secima continua ocupando a Secima, por ser uma indicação técnica, e as pessoas que assim ocupavam cargos de órgãos estaduais em Rio Verde, como Vapt Vupt, Agrodefesa, Sefaz, em todos esses órgãos o pessoal continua dentro dos órgãos.

Se eleito vice-governador, continuará incentivando o projeto de porte de arma no campo na Câmara dos Deputados?

– Com certeza, acho que é um projeto muito importante tendo em vista que o produtor rural fica totalmente desprotegido em sua propriedade porque ele tem difícil acesso por conta de policiais militares para poder fazer a proteção de suas propriedades, que seja através de guardar seu patrimônio, da sua vida, da sua família, das pessoas que trabalham em sua propriedade. Por isso eu acho importante, tendo armas registradas e poder ter armas fixadas em sua propriedade rural para poder fazer a defesa de seu patrimônio, da sua vida e da vida de pessoas que trabalham em suas propriedades rurais.

Em relação à segurança do Estado às pessoas do campo, o que o plano de governo de Daniel Vilela oferece?

– Aumento do efetivo da Polícia Militar, da quantidade de patrulhas rurais policiais, para que possam fazer a proteção das pessoas do campo. Mas sabemos que a realidade, na prática, isso é muito difícil. Por isso que eu apresentei o projeto para que o proprietário rural possa ter uma arma em sua propriedade e fazer sua defesa, a defesa da sua vida e de seu patrimônio.

O senhor votou contra a investigação do presidente Michel Temer?

– Votei primeiro a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Depois a primeira votação em relação à denúncia d investigação ao presidente Temer, que foi de investigação da JBS, eu votei contra a investigação, pois sabia do envolvimento da JBS principalmente em relação a empréstimos ao BNDES e não acreditava muito em tudo que eles fizeram através dessas denúncias. Na segunda votação, na segunda denúncia contra Temer, eu votei contra porque foi quando se apresentou aqueles recursos que foram encontrados no apartamento do ex-ministro Geddel. Eu votei a favor da investigação e na primeira eu votei contra a investigação. Mas estamos chegando ao final deste mandato. Temer não é candidato. A partir do dia 1º de janeiro deve ser investigado como qualquer agente público, agente político, para que ele possa pagar por tudo que ele tenha feito. Acredito que quem tenha feito algo errado, tem que pagar pelo que fez. Acredito que ele possa ser investigado a partir de 1º de janeiro, possa pagar por tudo que tenha feito de errado ao longo de sua trajetória política.

Veja entrevista:

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