01 de setembro de 2024
Política

“A partir de 2019 precisamos ter uma liderança forte, inclusive para cortar privilégios”, diz Marconi no congresso da Unale

Após mais de duas horas de explanações, considerações e debates, o governador Marconi Perillo abriu o bloco para as despedidas. Resumiu suas expectativas sobre o futuro do País dizendo-se otimista. Considerou que após o Governo Federal ter tido a coragem para propor as reformas, criando uma agenda positiva para o Brasil, a responsabilidade maior agora recairá sobre os ombros do líder que emergir das urnas no ano que vem.

“A partir de 2019 – observa – precisamos ter uma liderança forte, que tenha coragem de enfrentar os desafios dessa agenda moderna. Muita coisa está errada e precisa ser corrigida. Esse líder terá que ter coragem para enfrentar privilégios, enfrentar corporações, apresentar ao País uma agenda de redução dos gastos”.

Marconi considera que há hoje no Brasil muitas estruturas desnecessárias, que consomem bilhões de dólares todos os anos. “Isso vai ter que ser enfrentado se nós quisermos ter dinheiro para fazer investimentos e melhorar a vida do povo”, acrescentou.

Na defesa de algumas teses, mencionou o fim da estabilidade no serviço público. “Na iniciativa privada as coisas funcionam bem porque se paga o salário pelo mérito. É muito ruim a gente ter que nivelar por baixo, ter que pagar o mesmo salário para um bom e para um relapso”.

 Está é a 21º Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (CNLE), realizada anualmente pela Unale – União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais. A conferência deste ano reúne o maior número de parlamentares e entidades legislativas. Mais de 1.500 parlamentares, assessores legislativos, entidades nacionais e internacionais estão participando do encontro.

Os trabalhos da manhã foram abertos com palestras. Além de Marconi Perillo, falaram também os governadores do Paraná, Beto Richa, de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do Piauí, Wellington Dias. O evento contou também com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A Conferência tem como abordagem principal “O Brasil e suas reformas”, aprofundando as discussões sobre a relevância do poder legislativo estadual, a crise nos estados e as soluções, as reformas política e trabalhista, além de outros temas de relevância nacional e internacional.

Com a finalidade de estabelecer um espaço de oportunidades para a realização de palestras e provocar o debate sobre temas incorporados às agendas regionais e nacionais, a 21ª CNLE favorece a interlocução entre os parlamentos estaduais na discussão de temas relevantes para garantir o crescimento do país.

Este intercâmbio de experiências proporciona aos participantes ampliar a sua área de conhecimento e melhorar as políticas públicas regionais com inovações e soluções adotadas fora de seus estados. O evento também oportuniza o encontro das entidades vinculadas aos legislativos estaduais, para a atualização profissional e discussão de temas relacionados com as suas atividades funcionais.


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