O ex-candidato ao governo de Goiás Vanderlan Cardoso (PSB) disse nesta terça-feira (7) que estuda a possibilidade de se manter neutro em relação à apoiar algum dos candidatos que disputam o segundo turno no Estado, ou seja, Marconi Perillo (PSDB) ou Iris Rezende (PMDB).
“Já fui procurado pelos dois lados. Só que eu optei por não falar antes de ouvir os partidos que nos apoiaram. A maioria defende hoje uma neutralidade”, afirmou.
Questionado, em entrevista à Rádio 730, se não seria mais fácil unir as oposições para vencer o governador Marconi Perillo, que disputa a reeleição, Vanderlan explicou que não adianta se unir apenas para tirar um grupo político e ficar com o poder.
“É preciso ter um planejamento para Goiás, não só tomar o poder pelo poder. Vamos unir a oposição só para enfraquecer o projeto do governador?”, argumentou.
Mesmo sabendo que futuros projetos políticos podem ser prejudicados devido ao posicionamento de neutralidade, o ex-prefeito de Senador Canedo falou que prefere ficar mais quieto por enquanto e que as decisões do PSB nacional não vão influenciar na escolha do partido regional.
“Nossa candidatura foi colocada como opção a essa polarização. As decisões nacionais não interferem. Eu sou de partido, só que, por exemplo, se o PSB ficar na neutralidade a nível nacional, para mim será mais confortável. Eu confesso que hoje eu tenho dificuldades em apoiar o projeto do PT“, afirmou.
Além disso, Vanderlan também comentou que a previsão era de que a coligação Participação Popular estivesse disputando o segundo turno e que ainda não deu tempo de pensar em projetos futuros.
“Com todas as dificuldades que passamos nesta campanha, nos consideramos vencedores, porque saímos com quase 500 mil votos. Eu só tenho a agradecer. Foi uma campanha alegre e bonita. Em hipótese alguma entramos com mentiras nem denegrimos a imagem de alguém. Pontuamos o que não concordávamos”, finalizou.
Leia mais sobre: Política