O midiático presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, cometeu mais uma de suas grosserias ontem (22), na cerimônia de recepção ao papa Francisco, no Rio de Janeiro. Arrogante e metido a todo-poderoso, ele não cumprimentou a presidenta Dilma Rousseff num gesto escancarado de desfeita e de desrespeito às instituições democráticas.
Nos últimos dias, Joaquim Barbosa tem sido alvo de várias denúncias de irregularidades – como a compra de um apartamento em Miami (EUA), avaliado pela própria imprensa em US$ 1 milhão, e a montagem de uma empresa de fachada para ludibriar a Receita Federal. A sua aura de “paladino da ética” está definhando e, segundo notícias de bastidores, ele anda cada vez mais irritadiço. Isto talvez explique a sua grosseria na recepção ao papa. Ele ainda conta com seus bajuladores midiáticos, que apostam na sua candidatura presidencial em 2014 como expressão do novo udenismo moralista.
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A Folha de hoje, por exemplo, até tentou salvar a imagem do presidente do STF. Segundo a coluna Painel, “quem acompanhou a solenidade de recepção ao papa classificou como ‘pura distração’ Joaquim Barbosa não ter apertado a mão de Dilma após cumprimentar o pontífice”. Já Merval Pereira, o “imortal” da Globo, evitou criticar à desfeita do seu ídolo. Preferiu criticar o “proselitismo religioso” de Dilma na recepção ao papa no Palácio Guanabara. A imagem, porém, é mais forte do que os textos dos bajuladores oportunistas.
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