Atualmente, o advogado é um dos profissionais bastante requisitados para resolver alguns problemas que o próprio cidadão não sabe como resolver. No entanto, há um tabu de que todo profissional sejam desonestos. Vamos entender que não.
Conversando com o advogado Dr. Victor Benedito Otaviano Ferreira (OAB-GO nº 27.883), especialista em Direito e Consultoria Empresarial, membro da Comissão de Direito do Consumidor da OAB-GO e presidente da Comissão da Advocacia Jovem da Subseção da OAB de Bela Vista de Goiás, ele contou sobre o papel do advogado na sociedade, entre outras informações importantes.
Segundo o Dr., o advogado tem um papel de esclarecer a sociedade de um modo geral “sobre seus direitos e deveres, orientando os diversos componentes da sociedade, a fim de prevenir que suas condutas causem prejuízos a outros partícipes da sociedade, bem como a saberem identificar quando seus direitos estão sendo tolhidos de qualquer forma”. E ainda acrescenta que o advogado atua prevenindo contra o aparecimento de litígios e quando e caso esses em andamento, atua no auxílio da administração da justiça quando for necessário.
De acordo com o advogado, ele conta que não foi uma escolha fácil. Embora a família talvez quisesse que ele fosse engenheiro ou médico, a preferência pelo Direito foi falando mais alto: “Meu avô materno queria que eu fosse engenheiro, para que meu nome ficasse gravado em alguma ponte que eu viesse a projetar, mas eu nunca fui bom para desenhar. Creio que minha MÃE gostaria que eu fosse médico, porém, acabei cortando o polegar da mão esquerda, nada muito serio, o suficiente para que eu vendo meu sangue quase desmaiasse, logo conclui que a reação seria a mesma se eu visse o sangue de outras pessoas. Já me disseram que na infância eu queria me integrar aos quadros da Marinha do Brasil”. E completa que aos quatorze anos já tinha certeza que queria Direito, com preferencia para advocacial empresarial por pensar em segurança financeira.
Além disso, Dr. Victor fala sobre a desvalorização está sendo uma coisa generalizada e a advocacia. “O advogado ao longo dos tempos vem tendo sua imagem arranhada por atos que vão desde deslizes cometidos por colegas de profissão até exercício ilegal da profissão, terceiros que se passam por advogados e ficam impunes ou ainda que sejam punidos, a punição é tão branda que continuam a perpetrar a conduta delituosa rotineiramente, fatos que fazem nascer na sociedade o estigma de que o advogado é um espertalhão, é alguém que se aproveita do cliente e das brechas da lei”. E ainda completa que: “Mas o que entristece é constatar que pessoas esclarecidas, como colegas de profissão igualmente advogados, ocupantes de cargos de procurador ou advogado público, alimentem esses sentimentos equivocados da sociedade. Não é raro também constatar na militância diuturna que o advogado é por vezes tratado como um intruso no processo administrativo, alguém sempre pronto para dificultar a execução dos trabalhos”.
Ao finalizar, o advogado conta sobre as dificuldades sobre a profissão, deparando com profissionais que aparentemente dão uma impressão que são espertalhões. Segundo ele, “os advogados são a linha de frente de uma prestação jurisdicional justa e célere. É, pois o primeiro a avaliar se o cliente tem ou não direito. Logo possui inegável proximidade com o cliente e isso faz com que tenha de suporta toda a pressão pela demora na marcha processual, sem que de outro lado tenhamos ferramentas eficazes para cobrarmos uma providência que deveria ser dada espontaneamente por quem de direito”.
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