05 de dezembro de 2025
Limpeza Urbana

“A cidade está suja e a população está cobrando”, diz Cabo Senna ao justificar CEI do LimpaGyn em Goiânia

De acordo com Senna, o próximo passo será reunir os membros da comissão para definir os documentos que serão solicitados e quais depoimentos serão priorizados
Embora o foco da investigação seja o Consórcio LimpaGyn, Cabo Senna reforça que a Prefeitura de Goiânia também será ouvida. Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Goiânia
Embora o foco da investigação seja o Consórcio LimpaGyn, Cabo Senna reforça que a Prefeitura de Goiânia também será ouvida. Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Goiânia

A insatisfação popular com o acúmulo de lixo nas ruas de Goiânia levou à criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que vai investigar a atuação do Consórcio LimpaGyn, responsável pela limpeza urbana da capital. “A cidade está suja e a população está cobrando os vereadores. A empresa não responde os ofícios nem justifica a situação”, afirmou o vereador Cabo Senna, um dos principais articuladores da abertura da comissão na Câmara Municipal.

A CEI foi oficializada com apoio de 16 vereadores e deve começar os trabalhos logo após o fim do recesso parlamentar. De acordo com Senna, o próximo passo será reunir os membros da comissão para definir os documentos que serão solicitados e quais depoimentos serão priorizados. “Vamos tratar da forma como será conduzida a investigação assim que retornarmos do recesso”, explicou.

Apesar de ainda não haver conclusão sobre a possibilidade de substituição do consórcio ou retorno dos serviços para a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o vereador destaca que o objetivo central é garantir uma cidade limpa e uma prestação de serviço responsável. “Ainda não sabemos se haverá essa substituição. O que queremos é a limpeza da cidade com responsabilidade”, afirmou.

Embora o foco da investigação seja o Consórcio LimpaGyn, Cabo Senna reforça que a Prefeitura de Goiânia também será ouvida. “Com certeza ouviremos as duas partes do contrato”, disse, em referência à responsabilidade do poder público tanto na contratação quanto na fiscalização da empresa.

A CEI terá prazo inicial de 120 dias para concluir os trabalhos, com possibilidade de prorrogação por mais 120 dias, caso necessário. “As medidas serão tomadas assim que tivermos toda a investigação documentada”, garantiu Senna.


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