Aos que esperam a universalização do Passe Livre estudantil, Joaquim de Castro adverte: “Apenas 20% dos estudantes serão beneficiados.”
Para a expansão do auxílio, segundo o secretário de Governo, será necessária a contrapartida dos municípios, especialmente da Capital goiana. Fato ainda não concretizado.
No ano passado, o prefeito Paulo Garcia (PT) até que tentou. O petista propôs assumir 30% dos gastos, mas não foi suficiente. Os demais prefeitos entenderam que a divisão das despesas continuaria injusta já que, proporcionalmente, a Capital deveria arcar com uma quantia maior.
Até que os gestores cheguem ao consenso sobre os subsídios das tarifas, apenas os estudantes de baixa renda, que participam de algum outro programa do governo – como Bolsa Família ou Bolsa Universitária –, serão recadastrados.
O Passe Livre estudantil, que é uma promessa de governo, se esbarra ainda no período eleitoral. Segundo a Legislação, é proibido qualquer descompasso na receita em ano de eleição.
Hoje, apenas Brazabrantes e Trindade adequaram os municípios para a concessão do benefício. Goiânia, que tem o maior número de usuários do transporte público, ainda não fez os devidos reajustes.
Joaquim de Castro lembra que o impasse tem se arrastado há seis meses no Estado. “É preciso colocar os pingos nos ‘is’. O prefeito Paulo Garcia precisa acertar as negociações com os outros prefeitos para que a promessa possa ser cumprida. Até lá, a ordem do governador é para que se mantenha o cartão para os alunos mais carentes.”
O período de recadastramento aos que já estão credenciados é desta quarta-feira, 15, até o dia 7 de março.
Os interessados devem procurar uma unidade do Vapt Vupt na Região Metropolitana de Goiânia para a efetivar a renovação.
O auxílio começará a ser creditado no dia três de fevereiro. Os estudantes que fizeram o cadastro, mas ainda não foram contemplados, também devem fazer o recadastramento.
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