Após decepcionar seu torcedor com o rebaixamento no Campeonato Goiano, o Goiânia mira as suas atenções para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. O Galo Carijó está no Grupo A5 da competição, ao lado de Ceilândia, Capital-DF, Aparecidense, Mixto-MT, Luverdense, Porto Velho e Goianésia. A equipe estreia no torneio no dia 12 de abril, em casa, contra o Luverdense.
Com o objetivo de apagar a má impressão deixada no estadual, o Goiânia Esporte Clube passou por uma grande reformulação. O diretor de futebol do clube, Marcelo Segurado, revelou que cerca de 80% do elenco foi dispensado, e a diretoria trabalha na chegada de 14 reforços para o elenco alvinegro.
“Nós fizemos a dispensa de alguma coisa em torno de 20 a 22 atletas, para que a gente pudesse pensar no Campeonato Brasileiro da Série D. Ficaram somente aqueles que nos ajudaram no Goianão, que seriam importantes na configuração do elenco. 80% do elenco foi embora e os que aqui permaneceram vão se agregar aos que estão chegando. Vamos ter que fazer alguma coisa em torno de 13 contratações, talvez 14 contratações para ter um elenco em torno de 25 atletas para a disputa da competição.”
Em meio à reformulação do Goiânia para a disputa da Série D, a diretoria do clube não focou apenas na renovação do elenco, mas também na reestruturação da comissão técnica e do departamento de futebol. Segundo o diretor de futebol Marcelo Segurado, a chegada do técnico William Campos, ainda na reta final do Campeonato Goiano, já fazia parte do planejamento para a competição nacional.
“A contratação do William foi feita durante a reta final do Campeonato Goiano, vislumbrando a Série D. Não só do treinador, como outros profissionais de preparação física e de nutrição. Fizemos uma modificação geral, visando a competição nacional.”
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O Goiânia ainda aguarda a chegada de novos jogadores. Entre os desafios para reforçar o elenco, Marcelo Segurado cita a concorrência de clubes das Séries C e B, além do mercado inflacionado.
“Vários jogadores que estamos mapeando ficam aguardando alguma proposta de times da série C e até de série B. É um processo de convencimento e que não é fácil. Estamos trabalhando muito para que a gente tenha atletas de alto nível, de séries acima do que a gente vai competir. Além disso, o mercado do futebol brasileiro está muito inflacionado e isso é muito culpa dos próprios clubes que fazem propostas absurdas para jogadores. Para conversar com jogadores, são valores altíssimos.”
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