10 de agosto de 2024
Destaque • atualizado em 31/01/2021 às 16:55

73% dos Goianos aprovam Lei Seca adotada por Caiado, além de quererem mais restrições para conter o coronavírus

Goianos aprovam medidas adotadas por Caiado
Goianos aprovam medidas adotadas por Caiado

Apesar de controverso entre os donos de bares e restaurantes, o decreto da “Lei Seca” instituído pelo governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) numa tentativa de conter o avanço da Covid-19 no Estado é aprovado por 73,1% dos goianos entrevistados em uma pesquisa publicada pelo Instituto Fortiori que realizou 405 entrevistas entre os dias 27 e 29 de janeiro.

O levantamento ainda constatou que apenas 19,5% dos entrevistados são contra a medida. 6,4% se mostraram nem a favor e nem contra. A pesquisa ainda constatou que uma maioria dos goianos querem medidas ainda mais restritivas para conter o avanço da Covid-19.

Quando questionados se Caiado deveria adotar “novas medidas restrititvas”, 77,8% acreditam que o governador deve ser mais enérgico enquanto 20,5% pontuam que ele não deveria.

Lei Seca

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), decretou a restrição da venda de bebidas alcoólicas na última terça-feira (26/01). A “lei seca”, segundo o texto estadual, restringe a venda e consumo de álcool após as 22h. Segundo o mandatário democrata, a decisão é uma estratégia para conter um novo avanço do coronavírus que ameaça iniciar uma segunda onda.

Apesar do decreto ser estadual, as prefeituras têm autonomia para adotá-lo e a maioria seguiu diretrizes próximas ao texto de Caiado. Pirenópolis, por exemplo, adotou a restrição à partir de meia-noite mas em contrapartida, decidiu cancelar o Carnaval, já que a cidade é um dos pontos mais visados dos turistas nesta época do ano. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), decidiu liberar o consumo até às 23h em bares e restaurantes, mas ordenou que eles fossem fechados neste horário

A medida causou desconforto em donos de bares e restaurantes, que foram à Justiça e pediram a revogação do decreto ou uma possível flexibilização do texto. A liminar foi negada.


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