Apesar de controverso entre os donos de bares e restaurantes, o decreto da “Lei Seca” instituído pelo governador Ronaldo Caiado (DEM-GO) numa tentativa de conter o avanço da Covid-19 no Estado é aprovado por 73,1% dos goianos entrevistados em uma pesquisa publicada pelo Instituto Fortiori que realizou 405 entrevistas entre os dias 27 e 29 de janeiro.
O levantamento ainda constatou que apenas 19,5% dos entrevistados são contra a medida. 6,4% se mostraram nem a favor e nem contra. A pesquisa ainda constatou que uma maioria dos goianos querem medidas ainda mais restritivas para conter o avanço da Covid-19.
Quando questionados se Caiado deveria adotar “novas medidas restrititvas”, 77,8% acreditam que o governador deve ser mais enérgico enquanto 20,5% pontuam que ele não deveria.
Lei Seca
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), decretou a restrição da venda de bebidas alcoólicas na última terça-feira (26/01). A “lei seca”, segundo o texto estadual, restringe a venda e consumo de álcool após as 22h. Segundo o mandatário democrata, a decisão é uma estratégia para conter um novo avanço do coronavírus que ameaça iniciar uma segunda onda.
Apesar do decreto ser estadual, as prefeituras têm autonomia para adotá-lo e a maioria seguiu diretrizes próximas ao texto de Caiado. Pirenópolis, por exemplo, adotou a restrição à partir de meia-noite mas em contrapartida, decidiu cancelar o Carnaval, já que a cidade é um dos pontos mais visados dos turistas nesta época do ano. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), decidiu liberar o consumo até às 23h em bares e restaurantes, mas ordenou que eles fossem fechados neste horário.
A medida causou desconforto em donos de bares e restaurantes, que foram à Justiça e pediram a revogação do decreto ou uma possível flexibilização do texto. A liminar foi negada.
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