19 de dezembro de 2024
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5 dicas para organizar a rotina de estudos do Enem

Em novembro acontece a principal prova que serve como porta de entrada para a educação superior no Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O primeiro dia de prova está marcado para 03 de novembro e será dividido entre as áreas de Linguagens e Ciências Humanas, além da redação. Já a segunda prova, prevista para o dia 10 do mesmo mês, contará com questões de Ciências da Natureza e Matemática. 

A reta final antes do exame é um período primordial da trajetória de estudos e deve ser organizada para garantir que os estudantes estejam preparados para atingir uma boa nota e conquistar a tão sonhada vaga na universidade. No entanto, segundo Leonardo Pontes, coordenador pedagógico do Estratégia Vestibulares, não há soluções milagrosas para as semanas antes da prova. “A melhor coisa que se pode fazer agora é ter calma para escolher bem onde alocar o esforço”, aconselha o professor. 

Para apoiar na rotina de estudos e ajudar a melhorar as estratégias de preparação dos vestibulandos no mês que antecede o Enem, o especialista trouxe algumas dicas práticas sobre o que priorizar na rotina durante esse período decisivo. Veja abaixo! 

1. Faça revisões periódicas 

Revisar as principais matérias estudadas durante o ano é fundamental na reta final para o exame. De acordo com Pontes, esse não é o momento de aprender tópicos completamente novos, mas, sim, de resolver muitas questões e realizar simulados. “A um mês da prova, recomendo estudar e revisar conteúdos relevantes para o exame. É mais eficiente do que cumprir um cronograma que permita ver todo o conteúdo do ensino médio, mas que não dê tempo ao aluno de revisar o que é mais exigido no exame”, aponta o professor.

2. Se mantenha atualizado

O Enem é uma prova baseada em atualidades, tanto na redação quanto nas questões objetivas. Por isso, segundo o especialista, é fundamental que o aluno se mantenha informado, principalmente sobre assuntos sociais e temas que estão sempre em evidência, como tecnologia. “Um bom exemplo é a inteligência artificial, que tem sido muito discutida e que vem se desenvolvendo muito rapidamente. Fazer um paralelo entre tecnologia e sociedade pode ser uma boa aposta”, sugere.

3. Realize simulados 

Para o professor, realizar simulados é uma das estratégias mais eficazes na reta final de preparação para o Enem e deve fazer parte da rotina de estudos de todos os candidatos. “As provas anteriores e simulados não só testam o conhecimento, como também servem de guia para entender o que deve ser feito para evoluir ainda mais. É nesse momento que o aluno consegue perceber a própria evolução e verificar as dificuldades para entender o que deve ser revisado”, aconselha. 

Jovem deitada no chão ouvindo música descansando
Os alunos precisam reservar um período de descanso durante a preparação para o Enem (Imagem: Pheelings media | Shutterstock)

4. Reserve um tempo para descansar

Devido à ansiedade antes da prova, é comum que os alunos esqueçam de cuidar do bem-estar e deixem de manter uma rotina equilibrada entre estudos e períodos de descanso. No entanto, Leonardo Pontes alerta que abrir mão de uma boa rotina de sono e momentos de lazer pode influenciar diretamente no desempenho no dia da prova. 

“Se o aluno deixa de dormir e descansar adequadamente de forma recorrente nessa reta final, é certo que terá um decréscimo na capacidade de raciocínio. Isso vai impactar diretamente na atuação no exame e fazer com que esse esforço acabe não valendo a pena”, alerta.

5. Estude com materiais complementares

Para alunos que identificarem áreas que precisam de reforço, é recomendado recorrer a materiais complementares para apoiar a rotina de estudos. O professor indica que os estudantes resolvam questões e realizem simulados periodicamente para aperfeiçoar o conhecimento nas matérias que merecem mais atenção. 

“O Banco de Questões do Estratégia Vestibulares, por exemplo, mantém à disposição dos alunos todas essas questões com fácil acesso, resoluções escritas e em vídeo para ajudar a tirar qualquer dúvida que surja ao resolver a questão”, conclui Leonardo Pontes.

Por Juliana Oliveira


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