Planejar o mobiliário ideal é uma etapa fundamental para garantir conforto e funcionalidade em cada canto do lar. No entanto, existem detalhes que muitas vezes passam despercebidos e podem comprometer o resultado. As escolhas certas devem aliar aliem estética, durabilidade e funcionalidade. Segundo Gustavo Bertolini, designer na Evviva, franquia de móveis planejados de alto padrão, o melhor caminho é definir as principais necessidades e os desejos partindo de 5 fatores primordiais para se ter um mobiliário por longa vida. Confira quais abaixo:
1. Considere a função dos móveis
O perfil do morador ou da família em si deve ser um dos primeiros pontos a se considerar no projeto, considerando a rotina, a idade, a cultura e as preferências de quem mora. Se possui crianças, a disposição de gavetas e acessórios deve garantir a máxima segurança. Por exemplo, disponha a gaveta com organizadores de facas com a altura adequada para torná-la inacessível aos pequenos. Analise também a opinião de quem mais vai usar o mobiliário em casa, principalmente ambientes como lavanderia e cozinha.
2. Atente-se ao design
Por se tratar de um mobiliário que não se modifica ou troca a qualquer momento, a escolha pelo projeto deve ser atemporal. Fuja de modismos que possam desagradar em curto espaço de tempo. Isso vale tanto para padrões de cores ou até mesmo materiais. O vidro, por exemplo, tem ganhado cada vez mais espaço em modelos de guarda-roupas e armários de cozinha. Mas, caso você não garanta que a parte interna desses mobiliários esteja sempre muito bem organizada, vale pensar se o bonito de fora acabará evidenciando a bagunça de dentro.
3. Foque a durabilidade
Quando se tem pets e crianças, a escolha por materiais corretos e a qualidade são muito importantes. Levar em consideração se riscam fácil, deixam marcas ou manchas. Durabilidade e atemporalidade que vão garantir longa vida ao seu investimento.
4. Considere a usabilidade
É normal, quando se escolhe o mobiliário, na hora de especificar a personalização no projeto, priorizar a parte externa, seja nas escolhas dos materiais, puxadores, padrões etc. E o grande erro está aí! Em deixar por último a parte interna. Não sobra budget para investir em organizadores internos ou acessórios como freios para portas e gavetas e até mesmo em tipos de abertura que sejam mais funcionais para o usuário. No entanto, a falta de praticidade e usabilidade no dia a dia pode incomodar muito. O ideal é iniciar o projeto equilibrando o orçamento para atender às duas coisas: estética e função.
5. Priorize os cômodos essenciais
Se o orçamento não permite fazer mobiliários planejados em todos os cômodos da casa, priorize, em um primeiro momento, os que de fato não podem faltar. Prefira investir em menos mobiliários, mas que perdurem por muito tempo e, assim, ao longo dos meses seguintes você terá condições de planejar os demais ambientes. Afinal, economizar, fazendo escolhas que comprometam a durabilidade e atemporalidade do seu investimento fará com que de fato o barato saia caro, além da dor de cabeça de ter que conviver com mobiliários que não funcionam e precisam ser trocados em pouco tempo.
Por Gabriela Andrade
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