26 de agosto de 2024
Cidades

230 casas do Residencial João Paulo II só serão entregues em 2019

Os beneficiários do Residencial João Paulo II, segunda etapa, localizado na região Norte de Goiânia, esperam há anos pelas 230 unidades habitacionais, construídas em parceira entre a Agência Goiana de Habitação (Agetop) e a Caixa Econômica Federal (CEF).

Diversos fatores atrasaram a manutenção e conclusão das obras, como readequação de projetos, a pedido da CEF, e a Operação Alicerce, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) em 26 de outubro de 2017 para apurar um suposto esquema de fraudes nas inscrições do Residencial.

Por nota, a Agehab informou ao Diário de Goiás que as obras foram retomadas e que a previsão de conclusão e entrega aos beneficiários é de um ano. O investimento total do Residencial ultrapassa R$ 15 milhões.

Veja a nota na íntegra:

A Agência Goiana de Habitação (Agehab) informa que a obra de construção de 230 unidades habitacionais na segunda etapa do Residencial João Paulo II já foi retomada. Com a reprogramação da obra, foi estabelecido cronograma de 12 meses com a construtora para conclusão das moradias. A Agehab esclarece que a obra sofreu atrasos devido à redefinição de projetos para atender demandas feitas pela Caixa Econômica Federal, parceira no empreendimento. O período chuvoso também comprometeu o cronograma de execução do empreendimento, que abrange obras de infraestrutura, galerias pluviais e pavimentação asfáltica. O investimento total no residencial supera os R$ 15 milhões, parceria Agehab e Caixa.

Operação Alicerce

Deflagrada em 26 de outubro de 2017, a Operação Alicerce prendeu o ex-vereador Maurício Beraldo, suspeito de ser o líder de um suposto esquema de fraudes em inscrições de famílias de baixa renda em ações de moradia popular no residencial João Paulo. À época, ex-parlamentar foi levado a Casa de Prisão Provisória.

Além de Maurício Beraldo foram presas outras sete pessoas, incluindo a esposa, Maria Aparecida Silveira, e a irmã do ex-veredaor, Emília. De acordo com o Ministério Público do Estado de Goiás, Beraldo presidiu até o ano de 2002, a Sociedade Habitacional Comunitária (SHC). Logo após assumiu Pedro Bezerra que ficou no cargo até que a esposa de Beraldo, Maria Aparecida, passou a ocupar oficialmente a presidência da SHC. No entanto, segundo as investigações, Beraldo era o presidente oculto. O grupo é acusado de enriquecimento ilícito e de aproveitamento político.

Questionado, o MP-GO não soube informar como está a situação da investigação, que é comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.

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