O secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de Goiânia, Fernando Cozzetti afirmou que entre janeiro e novembro deste ano foram tapados 240 mil buracos na capital. O gestor reconhece que no período chuvoso os buracos estão multiplicando, mas que a saída que resolveria boa parte dos problemas seria a troca da capa asfáltica. Projeto que visa a captação de US$ 100 milhões que serão usados para recapeamento ainda está em andamento.
Malha
Ao Diário de Goiás, o secretário Fernando Cozzetti explicou que 80% do sistema viário da capital está bastante comprometido. O gestor ressaltou que boa parte do asfalto da capital foi feito ainda na década de 1960. “É um remendo sobre remendo”, destacou. Para o gestor a saída é trocar a malha asfáltica em diversos pontos da cidade.
“A ideia nossa é a restauração de todo o pavimento. Nós fizemos ali em frente à Polícia Federal, numa etapa de 25 km com recursos da Caixa. Ali nós não aplicamos mais nada de massa. Mas temos 80% do sistema viário da capital já bastante fadigado”, afirmou.
Buracos
Fernando Cozzetti ainda explicou que no ano de 2017 foram tapados de janeiro a novembro 220 mil buracos em Goiânia. O secretário destacou que com o período chuvoso, eles vão se multiplicar.
“Para se ter ideia tapamos 220 mil buracos de janeiro até novembro, e ainda há muitos buracos. Eles vão se multiplicando porque a malha viária nossa tem asfalto da década de 1960. Hoje é um remendo sobre remendo, não comporta mais nem remendo”, ressaltou.
Empréstimo
Para resolver o problema, o gestor explicou que a Prefeitura ainda tenta a captação de empréstimo junto ao Banco Andino na ordem de US$ 100 milhões que seriam suficientes para trocar boa parte da malha viária da cidade.
O processo depende de autorização da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), pois no caso de empréstimos internacionais, o governo federal exerce o papel de “fiador”. Fernando Cozzetti não acredita que o processo seja concluído em 2017.
“São US$ 100 milhões, recursos da CAF do Banco Andino. O recurso ainda está sendo analisado pelo STN. Creio que neste final de ano ainda não será aprovado. Vamos acelerar para conseguir aprovar este projeto ainda no primeiro semestre do ano que vem”, afirmou.
Situação Financeira
Quanto às finanças, o secretário disse que o ano de 2017 foi muito difícil, pois assumiu a área de Infraestrutura com obras paralisadas por desistência de empresas ou falta de contrapartidas do Município. Para ele, 2017 foi o ano de “arrumar a casa”.
“Foi um ano muito difícil, porque nós entramos e os equipamentos estavam parados por falta de pagamento com fornecedores. Os insumos também estavam sendo fornecimento. Não estávamos recebendo areia, brita, concreto, CBUQ. As obras estavam paralisadas por problemas de contrapartida ou então porque a empresa desistiu do contrato. Esse ano foi um período para se colocar a casa em ordem, fizemos uma organização dos equipamentos para termos uma despesa dentro do que podemos pagar”, finalizou.
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