Segundo o MP, a investigação foi iniciada em 2013 e apura a suposta prática de crimes contra a Administração Pública, realizada por uma organização criminosa instalada em órgãos públicos do Estado de Goiás.
Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva; sete mandados de prisão temporária; 21 mandados de condução coercitiva e 37 mandados de busca e apreensão, distribuídos pelos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Morrinhos, Araçu, Uruana e São Miguel do Araguaia.
De acordo com o Ministério Público de Goiás, o grupo supostamente teria se valido de funcionários fantasmas e de empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público. Investiga-se, ainda, possíveis práticas criminosas consistentes no favorecimento em licitações públicas, lavagem de dinheiro e retirada fraudulenta de restrições bancárias, cartorárias e no cadastro de proteção ao crédito, todos eles contando com a colaboração e participação de funcionários públicos.
Em cumprimento aos mandados expedidos pela Juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal da Comarca de Goiânia, a Operação Compadrio mobilizou 36 promotores de Justiça e cerca de 150 policiais militares.
Redação do Diário de Goiás, com informações do Ministério Público.
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