O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão de 140 pessoas envolvidas nos ataques do último dia 8 em Brasília, e liberou outras 60 com aplicação de medidas cautelares. Ao analisar 1.459 atas de audiências de custódia dos envolvidos, o magistrado converteu as 140 prisões em flagrantes para preventivas.
De acordo com o ministro as prisões preventivas tem evidência com crimes ligados a atos terroristas, inclusive preparatórios, associação criminosa, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime. A previsão é de conclusão da análise de todos os casos até esta sexta-feira (20).
O ministro considerou que as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos. Segundo o magistrado, houve flagrante afronta à manutenção do Estado Democrático de Direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão.
Para os que foram liberados, Moraes impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e proibição do uso das redes sociais, além de outras determinações como: