Foram lançadas nesta quinta-feira (5), as obras no Residencial Paulo Pacheco 1 e 2, na região noroeste da capital. Os dois setores fazem parte de um universo de 34 bairros que serão asfaltados até o final do ano que vem. No momento há obras em 12 bairros de Goiânia, em que a pavimentação deve ser concluída ainda este ano.
De acordo com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), o asfalto traz uma série de benefícios. Ao Diário de Goiás, Iris relatou o período em que morou em Campinas, numa rua sem pavimentação. O prefeito diz que o transtorno é grande pra quem vive na poeira.
“Eu dou muita importância a pavimentação asfáltica. Na primeira vez que fui prefeito eu asfaltei tudo. Eu vivi mais de 20 anos numa rua de terra em Campinas. Um carro ao passar velocidade, levanta poeira, emporcalha a casa, é uma necessidade para a população”, afirmou o prefeito.
Outros 14 bairros já devem receber pavimentação asfáltica no início do ano. Os demais no segundo semestre do ano que vem.
Paulo Pacheco
O secretário de Infraestrutura e Obras e Serviços Públicos da Prefeitura, Dolzonan Matos, explicou a reportagem do Diário de Goiás que serão investidos R$ 2 milhões para asfaltar 22 ruas, um total de 20 mil metros quadrados de asfalto, além de galerias pluviais e colocação de meio fio.
Espera
Adão Pereira é morador do Residencial Paulo Pacheco. Ele disse que há quatro anos espera pela chegada do asfalto e torce para que o período chuvoso não seja um obstáculo para a chegada do asfalto.
“Tem uns quatro anos que estou esperando esse asfalto. Espero que agora chegue e que a poeira não atrapalha. O setor é pequeno. Pra nós vai ser muito bom. Na época da chuva é barro e buraco”, declarou o morador.
Sacola no pé
Ao circular por ruas do Residencial Paulo Pacheco, a reportagem do Diário de Goiás, flagrou uma cena curiosa. A moradora Ana Cláudia Silva Santana (foto) estava com uma sacola no pé, andando em uma empoeirada rua, com a terra bem vermelha e bem solta. Ela disse que fez isso para não sujar os pés e está animada com a chegada do asfalto.
“Estou com esse saquinho aqui pra não sujar o pé. A gente pisa e fica a poeira. Agorinha o carro passou e jogou a poeira em todo o mundo. Com o asfalto vou poder andar sem sujar meu pé. Pensa? Uma mulher com o pé sujo é ruim demais”, declarou.
{nomultithumb}
Leia mais sobre: Cidades