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Zagueiro Neto está em coma induzido; colegas já podem sentar

Paciente em situação mais crítica entre os seis sobreviventes da queda do avião da Chapecoense, o zagueiro Neto, 31, está em coma induzido, disse à reportagem o diretor médico do hospital San Vicente, em Rionegro (a 45 km de Medellín), onde o grupo está internado na Colômbia.

“Neto está em estado muito crítico neste momento. Está sedado, em coma induzido, sua situação pulmonar é muito delicada. É o que mais nos preocupa dos quatro e ainda é muito apressado dar qualquer informação adicional”, afirmou Ferney Rodríguez em entrevista exclusiva nesta segunda (5), ao ser questionado se seria possível prever quando seriam retiradas a sedação e a ventilação mecânica de Neto.

Neto é o único que continua sedado e com ventilação pulmonar mecânica. O zagueiro tem uma infecção no pulmão, segundo Rodríguez possivelmente causada por broncoaspiração [aspiração de corpo estranho ou conteúdo gástrico]. No domingo o médico já havia explicado o motivo da gravidade: “Ele foi o que ficou mais tempo no local do acidente antes de ser resgatado, é o sobrevivente que psicologicamente foi mais atingido pelo acidente, e isso faz com que sua condição seja a mais crítica neste momento”.

Dois dos quatro brasileiros, o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel, sairão por um tempo da cama para sentar em poltronas pela primeira vez nesta segunda, informaram os médicos numa entrevista coletiva no hospital.

Os dois e mais Neto e o goleiro Follman permanecem na UTI.

“Se o atleta já está sentado fora do leito, o pulmão pode expandir melhor, ajuda na fisioterapia pulmonar. [Quando se está] sentado e de pé, o coração pode bombear um pouquinho mais forte, é um situação que exige mais”, afirmou o ortopedista Marcos André Sognali, um dos dois médicos da Chapecoense que continuam na Colômbia -o outro é o cardiologista Edson Stakonski.

Segundo os médicos, Follman, que teve a perna direita amputada, também deverá sentar, mas um pouco mais tarde, possivelmente na terça (6). “Porque vamos fazer uma limpeza cirúrgica. Não é aumentar a amputação, é para tratar a ferida.

Stakonski relatou que, pelo pouco que ouviu dos sobreviventes, eles afirmaram que não houve a consciência de que o avião estava caindo. “Simplesmente a luz apagou e houve a colisão. Não houve apavoramento, não ficaram em pé nem gritaram”, disse o médico.

Folhapress

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Thais Dutra

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