“Vou continuar insistindo para que os goianos sejam cada vez mais agressivos e se apresentem ao mundo, porque as oportunidades existem”, afirmou nesta quarta-feira (13) o governador Marconi Perillo, após participar de uma série de compromissos no Paraguai, onde finaliza a agenda da missão comercial ao Cone Sul. Marconi se reuniu com o Chanceler Eladio Loizaga, no Ministério de Relações Exteriores, e, depois, foi recebido pelo presidente do Paraguai, Horacio Cartes, na sede da Presidência da República, em Assunção. Lá, falou à imprensa.
Na reunião com o chanceler, Marconi discutiu a complementaridade econômica, e ressaltou, depois, na entrevista coletiva, que o termo passa a ser a palavra-chave da relação entre Brasil e Paraguai. “A palavra entre Brasil e Paraguai deve ser sempre complementaridade. O Paraguai oferece uma política fiscal tributária extremamente atraente, e nós também temos muito a oferecer”, pontuou. Eles também debateram onde e como é possível Goiás e Paraguai convergirem mais, com intuito de promover maior desenvolvimento econômico e geração de emprego, que é uma das principais metas do Estado e daquele País.
“Temos excelentes relações entre Paraguai e Brasil, e agora com o Estado de Goiás também”, ressaltou Eladio Loizaga, a quem Marconi presenteou com uma tela do renomado artista plástico Antônio Poteiro. Em seguida, o governador foi recebido pelo presidente do Paraguai, Horacio Cartes, na sede da Presidência da República, em Assunção. No encontro, também estava presente o ministro da Indústria e Comércio, Gustavo Leite, com quem Marconi acertou uma missão técnica a Goiás daqui a 15 dias, para que discutam uma aproximação maior nos pontos de convergência entre Goiás e o Paraguai.
“Depois, o ministro deve ir novamente a Goiás levando uma missão comercial, e deveremos fazer rodadas de negócios objetivas. Também convidamos o presidente do Paraguai para vir a Goiás no final do ano, quando haverá, em Brasília, uma reunião do Mercosul”, informou.
Marconi falou ainda sobre as potencialidades e a diversidade econômica de Goiás, destacando a pujança da região Brasil Central, responsável por mais de 50% da produção alimentícia do País. “Goiás agrega, hoje, o que há de mais avançado em termos de tecnologia e inovação na agricultura, pecuária e mineração, na produção de commodities. Isso faz com que tenhamos hoje muito mais produtividade e competitividade. A cada dia, com essa tecnologia nossa, podemos utilizar mais áreas degradadas para produção alimentícia”, disse.
Ele também discutiu a política de incentivos fiscais e a relação econômica com outros países, consolidada a partir das missões comerciais. “Se nós conseguimos crescer extraordinariamente nos últimos 18 anos na Balança comercial, exportações, PIB e geração de empregos, é porque nós fomos agressivos. Visitamos os países, trouxemos investimentos. Hoje vendemos os nossos produtos para mais de 150 países ao redor do mundo”, ressaltou.
Marconi foi questionado se pretende se candidatar à Presidência da República, ao que respondeu: “Eu não estou pensando nisso agora. Estou concluindo meu quarto mandato como governador, e penso em concluí-lo bem e ver como posso contribuir com o Brasil. Possivelmente, devo assumir no próximo ano a presidência nacional do meu partido, o PSDB”, informou.