O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (19) haver indícios de que seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), pediu a empresários que financiassem uma campanha contra o petista via WhatsApp.
Segundo Haddad, Bolsonaro teria pedido, durante jantares, que empresários financiassem ataques em massas via WhatsApp, em vez de destinarem recursos diretamente à campanha do capitão reformado.
“Vamos levar ao conhecimento da Justiça todos os indícios, alguns que estão nos chegando agora de reuniões que ele [Bolsonaro] de viva voz pediu o apoio via WhatsApp. Ele próprio em jantares com empresários fez o pedido para que a doação fosse feita dessa maneira, de forma ilegal”, afirmou Haddad.
Segundo Haddad, reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta mostra “que houve a montagem de uma organização criminosa de empresários, que via caixa 2, promoveram essa campanha de difamação tentando fraudar o primeiro turno, tentando acabar com a eleição no primeiro turno”.
Sem descartar a hipótese de pedido de prisão preventiva desses empresários, Haddad afirmou que serão rastreados os empresários que financiaram o pacote de disparo de mensagens em massa. Além disso, o candidato levará o caso à OEA (Organização dos Estados Americanos).
“Vou buscar a reparação até as últimas consequências. Os empresários que se envolveram nisso vão ter que responder judicialmente. Empresários que promoveram essa campanha de difamação”, disse Haddad.
Segundo Haddad, “em qualquer lugar do mundo, isso seria um escândalo de proporções avassaladoras e poderia ensejar impugnação da candidatura com chance do terceiro colocado para disputar o segundo turno”.
Sobre Bolsonaro, Haddad afirmou: “a luta pela minha dignidade extrapola o 28 de outubro. Vou buscar reparação dos ataques ele me fez via internet porque ele patrocinou com dinheiro uma campanha de difamação”.
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