O volante Romário, revelado na base do Vila Nova Futebol Clube, teve seu contrato rescindido no Onésio Brasileiro Alvarenga no final da temporada passada. A justificativa para rescisão do vínculo com o Tigrão foi por conta de um ato de indisciplina grave. Neste ano chegou a atuar em algumas partidas pelo Goiânia no Campeonato Goiano.
Romário é o pivô de uma investigação do Ministério Público do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT),
Foi deflagrada a Operação Penalidade Máxima visando à obtenção de provas de associação criminosa especializada na manipulação de resultados de partidas de futebol profissional. As investigações apontam que o grupo criminoso atua mediante a cooptação de atletas para a manipulação de resultados nas partidas por meio de ações como, por exemplo, o cometimento de pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras iniciativas.
O objetivo do esquema criminoso é viabilizar o êxito em apostas esportivas de elevados valores. Em contrapartida, os atletas recebem parte dos ganhos, em caso de êxito. Estima-se que cada suspeito tenha recebido aproximadamente R$ 150 mil por aposta.
Romário foi alvo de mandado de busca e apreensão em Minas Gerais. O atleta teria recebido um adiantamento por meio de uma conta do meia Gabriel Domingos, que atuou no último jogo do Vila Nova, pelo Campeonato Goiano, que foi contra o Morrinhos. Esse último é investigado por ter emprestado a conta paga pagamento através dos manipuladores.
A importância financeira recebida por Romário seria para que o atleta cometesse um pênalti na partida do Vila Nova contra o Sport, no Onésio Berasileiro Alvarenga. Só que o profissional se quer foi relacionado para a partida que foi válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O dinheiro não foi devolvido e Romário passou a ser cobrado e ameaçado pelos manipuladores.