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Vítima de violência na UFG ainda não apareceu na delegacia

Até a manhã desta quinta-feira (16), a vítima de um possível caso de estupro na Universidade Federal de Goiás (UFG) não havia se apresentado na Delegacia da Mulher. Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa Gomes, é imprescindível que a vítima apareça para dar continuidade as investigações.

A delegada Ana Elisa Gomes faz um apelo a vítima para que ela se apresente, garantindo que sua identidade não será divulgada, para a elucidação do caso. De acordo com ela, a polícia aguarda alguma informação nova sobre o possível crime de estupro.

Sobre a calcinha encontrada do banheiro onde a jovem estava, a delegada informou que a análise está a cargo do Instituto de Criminalística e não tem previsão do resultado.

De acordo com o vice-reitor da UFG, Manoel Chaves, não há nenhuma informação concreta. “Nós nem estamos trabalhando isso como denúncia ainda, porque é o que está na rede social. A gente não tem informação nenhuma de concreto. Só a Polícia, com a investigação, pode ter. A gente sabe que um estudante presenciou uma cena que possivelmente pode ser uma cena de pós-estupro, mas a gente ainda não tem nenhuma informação concreta”, afirmou.

Entenda o caso

Na noite da última terça-feira (14), o estudante de Relações Públicas da UFG, Daniel Bezerra, de 21 anos, denunciou em seu perfil no Twitter, um possível caso de estupro, no Campus Samambaia, em Goiânia. Segundo o jovem, enquanto ele esperava um amigo, viu uma mulher sendo deixada por um homem no estacionamento próximo à Faculdade de Informação e Comunicação (FIC).

De acordo com o estudante, o homem era branco, gordo e dirigia um VW Gol Preto. Em suas postagens, Daniel relata que a jovem estava desesperada, que tentou ajudar, mas que ela fugiu sem deixar outras pistas.

O caso gerou mobilização e revolta das redes sociais e a Hashtag #UFGSePosicione ficos nos Trending Topics do Twitter em Goiânia e no Brasil.

Ocupação da reitoria

Estudantes ocuparam a sede da reitoria da UFG na tarde de ontem (15). Os alunos cobram uma atitude imediata e efetiva do reitor da instituição, Orlando Afonso Valle do Amaral, frente aos casos de machismo, assédio sexual e a denúncia de estupro feita pelas redes sociais. 

Laura Santos Braga

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