O novo prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), declarou que assumiu a gestão com dívida acumulada em R$ 300 milhões. O cenário das finanças municipais, de acordo com ele, é preocupante, visto que a administração anterior deixou apenas R$ 9 milhões no caixa da Prefeitura.
Vilela detalhou que, entre as dívidas herdadas está a folha de dezembro em atraso, em cerca de R$ 60 milhões. Conforme o prefeito, serão tomadas medidas emergenciais para fazer o contigenciamento mínimo de 30%.
Nas ações a serem implementadas por Leandro, a revisão das contratações como corte de gastos. “Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Vilela.
O prefeito de Aparecida afirmou que os primeiros contratos a serem rescindidos serão o dos totens de segurança, que consumiram altos recursos do orçamento. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês e com o caixa sem recursos, cada centavo economizado é importante, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade, e estamos revisando todas as despesas com rigor para garantir eficiência nos gastos”, destacou.
O déficit financeiro deve afetar especialmente os servidores. O prefeito Vilela explicou que ainda não há previsão para quitação da folha de pagamento de dezembro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e diante de uma dívida tão expressiva, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será pagar os compromissos que vencerão neste mês de janeiro e, na sequência, as dívidas herdadas”, justificou.
Outro pagamento que está atrasado, desde julho, é o subsídio do transporte coletivo. Apesar disso, Leandro Vilela garantiu que se comprometerá em manter a tarifa congelada para os cidadãos em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio para os cofres municipais.“Sabemos que o subsídio é pesado para as prefeituras, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento porque entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.