O Vila Nova Futebol Clube goleou a Aparecidense e conquistou vaga para decisão do Campeonato Goiano. Vai enfrentar o Atlético-GO que passou pelo Goiânia. Primeiro jogo no Onesio Brasileiro Alvarenga e o segundo no Antônio Accioly. Pela primeira vez na história, os rivais vão se enfrentar para uma decisão de título. Como já era esperado, teremos clássicos com bastidores agitados e muita polêmica. Dois pontos que já começam a ser discutidos são arbitragem e a presença das duas torcidas nas partidas.
Pelo lado do Vila Nova, através do presidente Hugo Bravo, o posicionamento de que Wilton Pereira Sampaio – Árbitro FIFA – é o nome ideal para apitar as duas decisões; “É o melhor árbitro do Brasil. Defendo arbitragem de vídeo e essa é posição do Vila Nova”.
Nos últimos anos os clássicos no futebol goiano são disputados com a presença apenas da torcida do time mandante. Inicialmente apenas Vila Nova x Goiás, após um Termo de Ajuste de Conduta, estabelecido com conjunto pela Polícia Militar, Ministério Público, Federação Goiana e os dois clubes. A situação foi estendida, em acordo verbal, também para os confrontos entre Atlético x Goiás, Atlético x Vila Nova.
Hugo Bravo em entrevista coletiva após a confirmação do Tigrão na decisão do Campeonato Goiano afirmou que vai lutar para que as duas decisões tenham torcidas das duas equipes, com o visitante tendo a carga de 10% dos ingressos.
“Já comuniquei a Federação. Vamos oficializar junto a Polícia Militar e Ministério Público, para que seja garantido os 10% de ingressos legais. Não adianta um presidente sentar em uma cadeira e dizer que não vai autorizar. Vamos calçar as sandálias da humildade. Lei é lei. Se tiver um ajustamento de conduta, onde a preservação da ordem pública ela sobrepõe isso, o que é inclusive um preceito constitucional. Agora precisamos entender que temos um estatuto do torcedor que também garante direito”, afirmou o dirigente em referência ao posicionamento de Adson Batista, presidente do Atlético-GO que se mostrou contra os jogos finais com duas torcidas.
Hugo Bravo chegou a diz que se possível vai na Justiça Desportiva: “Está na hora de começar a repensar isso aí. Se acontecer algo errado, cabe as autoridades que hoje nós temos um grupo especial de proteção ao torcedor e que vai apurar e fazer o que deveria estar sendo feito há muito tempo nesse país. Punir CBF e não CNPJ de clube, suspendendo torcida, enquanto o infrator está em casa dando risada da justiça brasileira. Essa é a nossa posição”.