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Natália Gonçalves de Sousa de 19 anos, acusada de matar a jovem Nathália Araújo Zucatelli foi presa na noite desta quinta-feira (25) foi apresentada ao lado do dono da arma do crime, Fernando Rodrigues Júnior de 27 anos. O motoboy Matheus Queiroz está foragido.
A jovem foi presa na casa da mãe no Jardim América. Ela confessou ter atirado contra a estudante Nathália Araújo Zucatelli na porta de um colégio no setor Marista, na última segunda-feira (22).
A prisão
De acordo com o comandante do Policiamento da Capital, Coronel Divino Alves, tudo começou a partir da placa da moto usada no crime. Populares informaram a PM o número da placa. Houve trabalho de investigação em conjunto com a Polícia Civil. A partir foi possível fazer a identificação dos responsáveis pelo crime.
Após o crime Natália fugiu para a cidade de Anápolis e ficou durante a semana. Logo depois ela veio para Goiânia. No caminho, ela já estava sendo monitorada pela polícia. Segundo o coronel a mãe da jovem colaborou para que a filha dela pudesse ser presa pelos policiais militares.
“A partir do número da placa conseguimos chegar até a autoria deste crime. Alguém anotou a placa e passou para a Polícia Militar. Ontem foi feita a prisão da Natália. Ela chegou de Anápolis. Falando com a mãe, orientando a mãe. A mãe vendo a situação do crime que a filha cometeu nos auxiliou neste aspecto”, explicou o comandante.
Antes de matar a jovem Natália Zucatelli, a polícia também apurou que Natália Gonçalves e Matheus Queiroz de 21 anos haviam cometido pelo menos dois assaltos. A prisão provisória foi decretada pelo juiz plantonista da 11ª Vara Criminal da Comarca de Goiânia, José Proto de Oliveira. A prisão é válida por 30 dias.
A arma
O dono da arma usada no crime também foi preso. Trata-se de um revólver calibre 32. Ele foi pego em um ponto de reciclagem na Rua C-131 no Jardim América.
“A Polícia Militar conseguiu identificar e prender os criminosos. Foram levados para a DEIC. Confessado o crime. Em especial a Natália que confessou os detalhes. O Fernando disse onde deixou a arma, um revólver calibre 32, possivelmente esta é a arma do crime”, afirmou o titular da DEIC, Kléber Leandro Toledo.
Sangue frio
Natália havia sido presa por receptação. Ficou presa durante uma semana e depois voltou as ruas. Ela confessou ser a autora do crime.
“Fui eu que atirei. A gente chegou para fazer um assalto, estava sem dinheiro, sem energia. Pegamos duas vítimas e na volta tinha essa menina, aí a arma disparou. A gente não levou nada dela. Foi normal a reação dela. Ela virou as costas e saiu. Aí o motoqueiro saiu “pinado”, eu assustei ela pegou e saiu. Agora devo pagar por aquilo que errei”, afirmou a acusada.
Na delegacia, Natália acabou mudando o depoimento. Ela confessou ter atirado por que quis. “Ela dá a versão que atirou porque quis. No momento que houve a abordagem a vítima. Ela propositadamente acionou o gatilho”, explicou o delegado Kléber Toledo.
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Foragido
A polícia está à procura do Motoboy, Matheus Queiroz. Ele estava pilotando a moto no momento do crime. “É possível que ele tenha saído da cidade. Já foi expedido mandado de prisão. Estamos trabalhando na localização dele, para que tão logo seja efetuada a prisão”, afirma.
Será feito o exame de balística para confirmar se a arma encontrada com Fernando foi realmente usada no crime que vitimou Nathália Zucatelli.