Celhe Regina, moradora do Jardim Belo Horizonte, em Aparecida de Goiânia, saiu em defesa de funcionários da Maternidade Marlene Teixeira. No último dia 3, ela procurou a unidade para que pudesse dar à luz a filha Gabrielle. O bebê foi colocado em uma caixa de papelão. A maternidade estava superlotada.
Em vídeo produzido pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Cellhe confirmou que havia superlotação e que até mesmo o parto dela foi realizado em um local inapropriado, na sala de medicação, e não na sala de parto. Ela disse que foi bem atendida pela equipe médica e de enfermagem. Mesmo expondo as fragilidades, ela disse que houve exagero da mídia e que colocar o bebê naquele momento em uma caixa de papelão, foi a melhor saída para aquele momento.
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que está ampliando os leitos da Maternidade de 13 para 23. Foi destacado que a unidade está atendendo 30% a mais da sua demanda normal, já que as unidades da capital estão com capacidade reduzida. Em janeiro a Maternidade realizava 70 partos por mês, hoje são 130 partos.
Veja o depoimento
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