O presidente Hugo Jorge Bravo e o diretor de futebol Carlos Frontini, foram alvos de protestos no jogo de volta da decisão da Copa Verde, onde o Vila Nova Futebol Clube voltou a ser derrotado de goleada pelo Paysandu. Poucos torcedores estiveram presentes no Estádio Olímpico e vários deles optaram pelas manifestações de repúdio aos dirigentes.
Após o 4 a 0, Hugo e Frontini não concederam entrevistas. O único membro da diretoria colorada que atendeu a imprensa, foi o vice-presidente Leandro Bittar que disse que o placar da segunda partida contra o Paysandu, foi um reflexo do que aconteceu em Belém – quando o Vila perdeu por 6 a 0.
“É preciso tirar lições. Algumas coisas que foram erradas durante esse planejamento. Não adianta ficar aqui falando, mas nós tivemos êxitos em alguns momentos na competição. É um placar que nos envergonha e a todos que estão nessa gestão. Sei que envergonha e machuca também o torcedor, mas amanhã a gente já tem que esquecer e buscar um espírito novo. Não podemos deixar que essa situação nos afete e prejudique o Campeonato Brasileiro. É trabalhar”.
Sobre a situação de Frontini, o vice-presidente Leandro Bittar deixou a entender que ele segue no cargo de diretor de futebol, apesar de toda a pressão: “Sabemos que é um cargo muito visado. Ele está se expondo o tempo todo. Mas as contratações não são apenas só dele. O papel dele não é só contratar, tem outras funções que ele exerce dentro do vestiário e do grupo. Essa responsabilidade é compartilhada e temos que assumir isso, porque no final das contas que assina os contratos somos nós. Tenho certeza que se ele tivesse outro orçamento, ele gostaria de ter outros atletas encorpando mais o grupo e fazendo um investimento maior”.
Após o vexame na Copa Verde, o Vila Nova tem para sequência da temporada, apenas o Campeonato Brasileiro da Série B – competição que após sete jogos – a equipe ocupa a 9ª posição na tabela de classificação. No próximo domingo (02/06), o compromisso colorado será contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó-SC.