O vice-governador Lincoln Tejota se reúne nesta quarta-feira, na Vice-Governadoria, com representantes de várias secretarias para legitimar o comitê que estará à frente da execução do Programa Tesouro Verde.

Integrantes das secretarias de Economia do Estado de Goiás; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; secretário-chefe da Governadoria, Fábio Cammarota; professor Roberto Freire, representando a Universidade do Estado de Goiás (UEG); e o gerente de compras da Secretaria de Estado da Administração (Sead), Vinícius Ferreira participam.

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O projeto, que esteve paralisado desde a sua criação por meio da Lei 19.763 de 2017, passa atualmente por um remodelamento que a partir de agora dará maior enfoque ao produtor rural que realmente preserva e conserva floretas nativas.

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O programa do governo de Goiás alia desenvolvimento econômico à preservação ambiental, criando condições para que os créditos de florestas sejam disponibilizados no mercado para comercialização, considerados ativos de natureza intangível originários da atividade de conservação e ampliação de florestas nativas tanto públicas quanto privadas.

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A reunião desta quarta-feira determinará os próximos passos a serem seguidos para que o programa possa de fato ser implementado pelo governo estadual baseado no Pagamento de Serviços Ambientais (PSA), instrumento econômico que visa a minimização da falha na gestão, instruído pelo princípio poluidor-pagador, onde quem polui paga a quem preserva.

Outra readequação do projeto é a reformulação dos benefícios que o governo estadual oferecerá aos compradores dos Créditos de Floresta, a fim de que possam empreender junto ao Estado.

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Por meio da calculadora de impacto ambiental, contida na plataforma Tesouro Verde, o empresário poderá calcular o impacto ao meio ambiente gerado pelo desempenho de sua atividade e assim, compensá-lo, mediante aquisição de Créditos de Florestas, gerados a partir da preservação das florestas nativas.

Para o vice-governador Lincoln Tejota, é necessário discutir e readequar o programa de acordo com a realidade vivida pelos goianos. “Precisamos fomentar a preservação ambiental, aliada ao desenvolvimento econômico de nosso Estado. O papel do governo é mediar ações para que não haja danos ao meio ambiente, aos produtores rurais e estimule o destravamento da agenda econômica de Goiás”, afirma Lincoln.

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