Durante sessão ordinária realizada hoje (14), na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, vereadores debateram a questão da falta de segurança no município e em todo Brasil. A recente crise na segurança pública vivida pelo Estado do Espirito Santo foi o que motivou o debate.
Na ocasião o vereador Isaac Martins (PR) lamentou a atual situação crítica do estado capixaba, assim como o assassinato do pastor Francisco, ocorrido ontem, no setor Independência Mansões.
“O que temos acompanhado nos noticiários sobre a capital do Espirito Santo, Vitória, me remeteu a uma cidade sem lei. A desordem tomou conta. E essa insegurança não se resume apenas ao Espirito Santo, mas ao país todo. E, nesse sentido, recebo com pesar a notícia do assassinato de um pastor aqui em Aparecida. Até pessoas que procuram ajudar ao próximo, pregando a paz, estão sendo vítimas dessa violência sem fim”, lamentou Isaac.
Para o vereador Manoel Nascimento (DEM), as categorias responsáveis pela segurança, como Polícia Militar e Polícia Civil, por sofrerem com baixos salários, não podem ser responsabilizadas pelo problema. “A culpa não é dos policiais, que arriscam suas vidas por salários incompatíveis com a função. O problema está nos governos que deixaram chegar nessa situação”, criticou Nascimento.
Trazendo para a realidade goiana, o vereador pastor Cláudio Nascimento (PRB) enumerou inúmeros casos de violência em Goiás e ainda lembrou que, desde a legislatura passada, os vereadores já cobravam com frequência atitudes eficientes em relação à segurança pública. “Não é um problema exclusivo dos estados do sudeste, o Brasil todo está sofrendo com isso. O cidadão de bem está vivendo preso, enquanto o bandido vive livre”, reclamou.
Membro da polícia militar, o vereador Arnaldo Leite (PMDB) refletiu sobre a situação do Espírito Santo e suas consequências sociais. “No primeiro momento que a população se viu sem mecanismos de punição, fomos alçados à barbárie. Índices altíssimos de assassinatos, saques e violência em geral. As atitudes das pessoas diante de um cenário de impunidade nos leva a pensar com tristeza sobre a sociedade atual,” refletiu Arnaldo.
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