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Pela 7ª vez a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué foi convocada pelos vereadores que fazem parte da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga possíveis irregularidades na área da Saúde da capital. Apesar de o clima novamente ter sido tenso entre os parlamentares e a gestora, os vereadores recuaram no pedido de prisão da gestora aprovado pela CEI.

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A solicitação havia sido feita pelo fato de a secretária ter se negado, por meio de um documento da procuradoria, a esclarecer pontos que considerou fora do objeto da CEI. A secretária disse que não se recusou a prestar informações.

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A secretária se comprometeu em até dez dias atender as solicitações feitas pela comissão. Vale ressaltar que o término dos trabalhos da CEI está previsto para 21 de maio.

Veja o depoimento completo da CEI

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Contratos de equipamentos

Outra motivação da ida da secretária a CEI foi pelo fato de que vereadores identificaram irregularidades relativas ao contrato de aparelhos de raio-X. A CEI identificou que equipamentos novos estão guardados no almoxarifado da secretaria, enquanto há um contrato da terceirização para que equipamentos de até 2 anos estejam instalados nas unidades.

A comissão identificou que um equipamento de raio-X no CROF tem 9 anos de uso, está enferrujado e com esparadrapo. O vereador Elias Vaz (PSB) questionou a secretária se ela tinha conhecimento do teor do contrato e das irregularidades apresentadas.

“Os equipamentos foram adquiridos em 2015, não agora. Ainda assim o contrato com a empresa foi firmado na gestão anterior, que também contempla a análise da CEI. O contrato foi renovado, pois há a necessidade de insumos para a realização dos exames. O que nós estamos fazendo são tomar medidas para que nossos equipamentos sejam substituídos pela empresa. Eu tenho formas jurídicas para romper o contrato, mas se fizer isso os equipamentos seriam retirados imediatamente”, argumentou.

Transformador

Outro problema encaminhado a secretária foi o contrato com dispensa de licitação para o aluguel de um transformador trifásico de distribuição e força de energia elétrica no Cais Chácara do Governador, que custa mensalmente cerca de R$ 10,9 mil e um novo custaria R$ 8 mil. A secretária disse que trará a comissão as informações sobre a questão.

Software

O vereador Jorge Kajuru (PRP) questionou a secretária Fátima Mrué sobre o software utilizado para agendar procedimentos como consultas, exames e cirurgias. O parlamentar destacou que o sistema não funciona. A secretária argumentou que o sistema funciona e que nenhum pagamento foi feito pelo software.

“O sistema é completo para as unidades de gestão da Saúde. Ainda não pagamos nenhuma parcela, porque precisamos do parecer do Comitê de Modernização, estamos aguardando o parecer(…)  O sistema está funcionando em várias unidades”, afirmou.

O novo sistema substituiu os vales exames, denominados “chequinhos”.  Kajuru disse que o sistema foi implantado na gestão do prefeito Iris Rezende. A secretária disse que irá convidar os vereadores para conhecer o sistema.

Iris

Os parlamentares reclamaram do posicionamento do prefeito Iris Rezende de que vereadores da CEI não apontaram as causas dos problemas da saúde e que a gestão de Fátima Mrué veio para combater interesses escusos.

Veja declaração do prefeito concedida ao Diário de Goiás

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