A vereadora Tatiana Lemos (PC do B) apresentou em reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia, proposta para que máscaras sejam usadas pela população em locais de uso público como supermercados, por exemplo. O projeto será assinado por outros parlamentares da comissão e deve ser votado já na próxima semana.
“Eu acredito na importância de todos usarem máscaras protetoras quando saírem em locais públicas. Hoje nós temos a possibilidade de ter a máscara caseira. Não adianta só uma pessoa usar a máscara e num comércio outras pessoas não usarem. Numa padaria, por exemplo, uma pessoa sem máscara está manipulando o pão, ela pode estar com o vírus, sendo assintomática e transmitir o vírus para outras pessoas”, argumentou a vereadora.
A parlamentar destaca que o uso de uma máscara em locais públicos seria válido enquanto perdurarem os efeitos da pandemia do coronavírus, em Goiânia. Tatiana Lemos comentou que o momento é de as pessoas estarem atentas e respeitarem o isolamento social. Ela comentou a questão ao citar a iniciativa da Prefeitura de Goiânia de proibir o uso das academias nos parques.
Flexibilização
Durante a reunião, logo após a colocação feita por Tatiana Lemos, o líder do prefeito, vereador Welington Peixoto (DEM), destacou que além de ser um assunto a ser trabalhado no município, poderia ser levado ao governador Ronaldo Caiado. O uso de equipamentos seria uma forma de haver uma flexibilização pós quarentena.
“Fui em um supermercado ontem. Os carrinhos são higienizados, as pessoas são higienizadas com álcool em gel, se ocorre em alguns estabelecimentos, é possível reabrir com as medidas corretas. Agora sem respeitar nos supermercados, nos parques, não há como reabrir. O isolamento social não é uma escolha de ninguém, é alheio a nossa vontade”, argumentou Tatiana.
Cobrança
Ainda na reunião da CCJ desta quarta-feira (8), a vereadora Priscilla Tejota (PSD) cobrou da Prefeitura de Goiânia a execução da Lei Municipal Nº 8.505/2007 que trata da obrigatoriedade de realizar em locais fechados, de acesso coletivo, público e privado, processos de sanitização a fim de evitar a transmissão de doenças infectocontagiosas.
“O município precisa cumprir essa norma, principalmente nesse momento da pandemia do coronavírus, pois ela prevê medidas sanitárias de combate a microrganismos prejudiciais à saúde, e quando houver a reabertura do comércio, os estabelecimentos estejam em condições adequadas de retomar suas atividades com todo o cuidado”, afirmou Priscilla, por meio da assessoria de imprensa.