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Categorias: Cidades
| Em 6 anos atrás

Vereador suspeito de exigir salários de comissionados em Porangatu é afastado da função

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Investigado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Decarp), o vereador de Porangatu, Valmir Martins Ribeiro, conhecido também como “Du Couro” (PTB), foi afastado das funções públicas nesta quinta-feira (25), suspeito de exigir salários de comissionados.

Conforme apurou a delegacia especializada da Polícia Civil (PC), o parlamentar teria exigido entre 2016 e 2018, parte dos salários de uma funcionária que teria sido indicada por ele para ocupar cargo comissionado na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Porangatu. Ele ainda estimulava as transferências com ameaças de exoneração.

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Segundo o Delegado de Polícia Rhaniel Almeida, que coordena as investigações foram encontradas provas de que ele já havia subtraído cerca de R$ 20 mil em 15 meses.O combinado segundo as investigações é que essa funcionária ficasse com um salárioe o que passasse disso iria para o vereador. O salário dessa funcionária era entorno de R$ 3 mil e ela ficava apenas com R$ 2 mil.

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“A própria funcionária que nos procurou, segundo ela após ter ciência de que essa atitude que ele tomara era ilegal e com receio de que ele pudesse lhe fazer algum mal, ela preferiu se respaldar na Justiça”, explicou o delegado.

A medida de afastamento de 90 dias do vereador foi tomada como medida cautelar. “Nós protocolamos essa ação de afastamento dele justamente para que ele não cometa novos crimes contra a administração pública e não use do prestigio político naquele município para tentar de alguma forma obstruir as investigações”.

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Ainda de acordo com o delegado, a funcionária teria deixado o cargo no início de 2019, e agora a polícia terá um prazo para investigar profundamente o caso. “A gente tem um prazo agora, adequado para investigar de forma aprofundada. Se ele por acaso descumprir essa medida cautelar que foi definida pelo judiciário de ficar totalmente afastado das funções públicas como parlamentar ele pode ter a prisão preventiva dele decretada  e durante esse período que a gente tem vamos investigar se outros funcionários tem o mesmo tratamento”, finaliza.

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