Goiânia

Vereador propõe criação de ‘passaporte da vacina’ em Goiânia

O vereador Marlon Teixeira (Cidadania) apresentou nesta terça-feira (31) um projeto de lei que cria o passaporte da vacina em Goiânia. Pelo texto, pessoas que não se imunizaram contra a covid-19 poderiam ser barradas em locais, estabelecimentos e eventos públicos ou privados.

Segundo a proposta, autoridades de saúde poderiam vetar a entrada de quem não se vacinou em eventos ou locais com aglomeração de pessoas. Caberia à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a emissão do Passaporte de Vacinação Municipal contra a Covid-19 (PVM).

Nos locais em que houver restrição deverá haver informação explícita que somente pessoas com PVM serão aceitas. O controle da entrada do público será feito pelo próprio estabelecimento, a partir da apresentação do documento, físico ou digital.

O vereador foi vaiado na tribuna durante a sessão desta terça ao defender o projeto. Pessoas sem máscara protestaram contra a iniciativa. Marlon Teixeira disse que a “ação vai garantir, com o tempo, a reabertura total do comércio e a realização de eventos. Assim poderemos reaquecer a economia”.

“Esse projeto é muito importante para a retomada econômica de todo o setor produtivo, para comerciantes e categorias de eventos. A partir do momento que as pessoas forem vacinados, as restrições vão diminuir”, justificou. “Se as pessoas não tomarem as vacinas, podemos ter novos lockdowns. Com a vacinação vamos garantir a retomada”, frisou.

O parlamentar lembrou que países como Israel, França e Dinamarca adotam medidas semelhantes. No Brasil, a partir desta quarta-feira (1), a cidade do Rio de Janeiro também vai exigir comprovação de vacinação para entrada de pessoas em ambientes de aglomeração. “Vivemos em tempos sombrios e é preciso que as pessoas que acreditam na ciência se unam”.

Protestos

Os vereadores Mauro Rubem (PT) e Aava Santiago (PSDB), da tribuna, também expressaram apoio ao PVM. Eles também foram vaiados pelo público presente e alertaram o presidente da sessão, Clécio Alves, de que as pessoas estavam sem máscara.

A sessão foi, então, suspensa até que todos colocassem a máscara.

Já há na Casa um projeto que visa incentivar a vacinação. A vereadora Aava Santiago propôs que os servidores públicos municipais sejam obrigados a se imunizarem ou poderão sofrer sanções. Ela lembrou do texto na sessão e também foi vaiada pelos manifestantes. “As vaias mostram que estou no caminho certo”, respondeu a parlamentar.

Redação / Diário de Goiás

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