Categorias: Política

Vereador Felisberto afirma não temer expulsão do PT

O vereador Felisberto Tavares discorda de processo de expulsão aberto e diz não temer um processo de expulsão do Partido dos Trabalhadores. Ele e o colega Tayrone Di Martino estão suspensos da legenda desde o último dia 24 de setembro, após votarem contra a mudança de alíquotas da planta de valores. Para agravar a situação de Felisberto, no segundo turno das eleições apoiou a reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB).

 Por conta dos atos acima descritos, Tavares será julgado na Comissão de ética do partido por infidelidade partidária. O parlamentar alega que a representação contra ele não faz sentido

  “A única coisa que fiz foi votar contra o projeto que alterava alíquotas. A minha defesa vai se basear que nós fizemos reunião de bancada e dois vereadores decidiram pelo mesmo posicionamento. Nesse intervalo de suspensão eu estou desligado, não podia falar em nome do partido. Veio o segundo turno das eleições, eu não participei das discussões pra quem eles iriam apoiar e aí por opção minha resolvi apoiar o governador Marconi”, destaca Tavares.

 Felisberto Tavares argumenta que não pretende fazer grandes esforços para se manter no PT, mas fará de tudo para não perder o mandato.

 “Como vou ser infiel, se estou suspenso. Não tenho mais a simpatia do diretório. Não vou fazer muita questão para ser expulso, lógico que vou tentar preservar o mandato, porque não dei motivo para ser suspenso. Estou sendo perseguido pelo partido por ter agido de acordo com minha convicção”, afirma.

 O vereador ainda criticou o atual presidente do PT municipal de Goiânia, Luís César Bueno. Para o parlamentar, Luís César estaria agindo como dono do partido.

 “Eu espero que essa expulsão do partido seja materializada, o dono do partido, o senhor Luís César que faça bom uso dele. Continue gerindo o partido asssim que vai ter espaço grande num país islâmico talvez, gerindo desta forma”, argumenta.

 O deputado Luís César Bueno foi procurado pelo Diário de Goiás e destacou que em relação ao caso de Tayrone di Martino, o parlamentar recorreu da decisão tomada pelo partido. Quanto a Felisberto Tavares a situação é mais grave.

 “O processo encontra-se na Comissão de Ética, há uma suspensão. Quanto ao vereador Felisberto Tavares, trata-se de um processo de cumprimento da lei eleitoral, que é a lei de fidelidade partidária, porque houve descumprimento das deliberações do partido, quando ele foi apoiar a candidatura do nosso corrente”. Destaca o presidente do PT municipal, Luís César Bueno.

Samuel Straiotto

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