O vereador Igor Franco (MDB) se manifestou sobre o incidente ocorrido na maternidade Célia Câmara, envolvendo seu assessor e a prisão de dois funcionários do hospital. Durante entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, o parlamentar fez questão de esclarecer sua posição e os desdobramentos da situação, destacando a ausência de envolvimento de seu gabinete na chamada da polícia.
“Primeiro, é importante esclarecer que não foi meu assessor quem chamou a polícia. O próprio pai da criança, marido da gestante, confirmou que foi ele quem fez a ligação para as autoridades”, afirmou o vereador, ressaltando que seu assessor estava no hospital apenas para prestar apoio à família. Franco explicou que o intuito do assessor era ajudar, e se o hospital não tivesse condições de atender a mãe, a ambulância do mandato seria disponibilizada.
Sobre o ocorrido com a mãe, o vereador questionou o atendimento inicial oferecido pelo hospital, apontando inconsistências na forma como a situação foi conduzida. “No primeiro atendimento, por volta das 8h da manhã, a mãe não foi orientada sobre o parto natural. Se ela tivesse sido orientada, poderia ter optado por essa alternativa, mas foi mandada para casa”, disse. “A dúvida é por que, depois de toda a repercussão, o hospital decidiu realizar a cesariana”, completou.
Franco enfatizou que sua principal preocupação era com a saúde da mãe e do bebê, que nasceu sem complicações. Ele também afastou qualquer envolvimento político no episódio, dizendo que não teve influência sobre a prisão dos funcionários e afirmando que, caso houvesse qualquer envolvimento do seu assessor, ele tomaria as providências necessárias, incluindo a exoneração imediata do mesmo.
Se houver o menor indício de que meu assessor tenha solicitado ajuda da polícia, eu o exonero imediatamente e me desculpo publicamente.
O caso segue sendo investigado e gerando discussões sobre os protocolos de atendimento em hospitais e o papel das autoridades em situações de emergência.