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Brasil
| Em 1 ano atrás

Veja quais são as novas informações sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

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Após a operação desta segunda-feira (24) que prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa no Rio de Janeiro, novas informações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes foram reveladas. Dentre as novidades, a de que a delação do ex-policial militar Élcio de Queiroz foi o estopim para a ação de hoje. Segundo ele, há um terceiro suspeito no envolvimento da morte da vereadora e seu motorista, assassinados em março de 2018.

Outras informações foram divulgadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Dino afirmou que Ronnie Lessa – sargento da reserva da Polícia Militar – e Queiroz participaram da execução do crime e Maxwell atuou na preparação do crime e na proteção dos demais. As informações foram divulgadas pela Folha de S.Paulo.

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“O senhor Maxwell comparece nas investigações na preparação, inclusive na ocorrência de campana, de vigilância de acompanhamento da rotina da vereadora Marielle, e posteriormente no acobertamento dos autores do crime”, disse o ministro.

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Vale lembrar que Maxwell já havia sido condenado em 2020 por tentar obstruir as investigações sobre o caso. Já Élcio afirmou que Ronnie, Maxwell e Macalé estavam juntos na primeira tentativa de assassinar Marielle Franco, ainda em 2017, e que seguiam os passos da vereadora meses antes do crime.

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Ainda em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio, Élcio também disse que o responsável de “trazer o trabalho” do assassinato para Ronnie Lessa, suspeito de ser responsável pelos disparos, foi um quarto integrande da história chamado Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé.

Ainda de acordo com a Folha, Macalé foi encontrado e portava uma pistola Glock de calibre 45. A Polícia Civil informou na época que nem a arma nem os documentos do policial reformado foram levados na ação. Macalé era suspeito de ter ligações com a contravenção do Rio de Janeiro, mas parte da colaboração do ex-PM preso ainda está sob sigilo. Além disso, é bem possível que a PF tenha mais informações do que as reveladas nesta segunda.

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Enquanto isso, a irmã de Marielle, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reforçou hoje que enquanto o mandante do crime não for descoberto, a democracia brasileira segue fragilizada. “A família segue tendo esperanças de que a gente possa descobrir quem mandou matar Marielle e Anderson e por que. A gente sabe que a Mari representava muitas lutas. Ainda estou muito mexida, abalada, com todas as notícias de hoje. Sigo dizendo que enquanto a gente não combater a violência política nesse país, enquanto a gente não souber quem mandou matar a Marielle a nossa democracia segue fragilizada”, escreveu em suas redes sociais.

O assassinato de Marielle Franco aconteceu na noite de 14 de março de 2018. Ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados após o carro em que estavam ser atingido por vários disparos na região central do Rio. Na época, Marielle era vereadora do PSOL pelo Rio de Janeiro e havia acabado de sair de um evento onde mediou um debate no Instituto Casa das Pretas.

Ao sair do local, o carro em que Marielle, Anderson Gomes e uma assessora estavam foi cercado por outro veículo, que abriu fogo contra os três. Marielle e Anderson Gomes morreram no local. A assessora foi atingida por estilhaços, levada ao hospital, mas sobreviveu.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.