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| Em 5 anos atrás

Veja principais perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial

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Sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 2 de abril, o auxílio emergencial de R$ 600 é um pagamento feito a boa parte dos brasileiros que sofrem efeitos severos das medidas restritivas que impossibilitam o funcionamento normal da economia durante o período de epidemia da Covid-19 no país.

O benefício é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise. Serão três parcelas. O pagamento dos R$ 600 é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, que iniciou a operação no dia 9 de abril. A DataPrev ficou com a responsabilidade de analisar os pedidos de auxílio.

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Abaixo, listamos as principais perguntas e respostas a respeito do auxílio

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Quem tem direito ao auxílio emergencial?

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A pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:

a) ter mais de 18 anos;

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b) Estar desempregado ou exercer atividade na condição de:
– Microempreendedores individuais (MEI);

– Contribuinte individual da Previdência Social;

– Trabalhador Informal.

c) Pertencer à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo  (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até 3 (três) salários mínimos (R$ 3.135,00).

Quem não tem direito ao auxílio?

– Quem tem emprego formal ativo (ou seja, está trabalhando com carteira assinada);

– Quem pertence à família com renda superior a três salários mínimos (R$ 3.135,00) ou cuja renda mensal por pessoa maior que meio salário mínimo (R$ 522,50);

– Quem está recebendo seguro-desemprego;

– Quem está recebendo benefícios previdenciários, assistenciais ou benefício de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família;

– Quem recebeu rendimentos tributáveis (salário, aluguel, pensão alimentícia) acima do teto de R$ 28.559,70 em 2018.

Como fazer o pedido?

Para beneficiários do Bolsa Família, a renda básica emergencial de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras será depositada de forma automática para quem já está inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Os demais trabalhadores terão de se cadastrar no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial (Android e iOS) ou no site Auxílio Caixa. As inscrições serão analisadas pela DataPrev, que aceitará ou rejeitará o pedido. O prazo para fazer o requerimento é 2 de julho.

Mãe solteira recebe R$ 1.200 de auxílio emergencial?

Depende. Primeiro é preciso preencher todas as condições. Caso preencha e não tiver marido nem companheiro recebe a cota em dobro, de R$ 1.200.

Não tenho conta em banco, como vou receber o auxílio emergencial?

O pagamento do auxílio emergencial acontecerá da seguinte maneira:

– Se sua família for beneficiária do Programa Bolsa Família, receberá o auxílio de todos os trabalhadores elegíveis da sua família (até o limite de dois auxílios) por meio do cartão do Programa Bolsa Família, do Cartão Cidadão ou por crédito em conta da Caixa.

– Se está inscrito no Cadastro Único até 2 de abril, cumpre os critérios para receber o auxílio, mas não é beneficiário do Programa Bolsa Família, o crédito se dará de umas das três formas abaixo:

• Crédito em conta existente da Caixa;

• Crédito em conta do Banco do Brasil;

• Crédito em Poupança Social Digital Caixa aberta por solicitação do beneficiário no ato do cadastramento para habilitação no Programa;

• Ou será aberta automaticamente uma Poupança Social Digital Caixa para beneficiários habilitados, que estejam inscritos no Cadastro único.

É possível acompanhar a conta onde será feito o depósito por meio do site/aplicativo Auxílio Emergencial da Caixa.

Para quem se cadastrou pelo site ou app da Caixa, o crédito será feito na conta indicada no momento da solicitação do auxílio, ou será aberta automaticamente uma conta digital na Caixa para crédito.

Quantas pessoas já receberam o auxílio emergencial?

Na última parcial divulgada pela Caixa, no dia 1 de maio, cerca de 50 milhões já haviam recebido o benefício, o que equivale a um a cada três adultos no país. Desse total, 19,2 milhões integram o Bolsa Família, 10,5 milhões fazem parte do Cadastro Único e 20,3 milhões não tinham cadastro no banco de dados do governo federal, os classificados como “invisíveis” pelo banco. O valor dos pagamentos supera os R$ 35,5 bilhões.

Como sacar o benefício?

Neste sábado (9), a Caixa abre 21 agências em Goiás para pagar o auxílio a quem tem a poupança social digital. O calendário pré-estabelecido começou no dia 27 de abril, seguindo a ordem abaixo

  • 27 de abril – nascidos em janeiro e fevereiro
  • 28 de abril – nascidos em março e abril
  • 29 de abril – nascidos em maio e junho
  • 30 de abril – nascidos julho e agosto
  • 4 de maio – nascidos em setembro e outubro
  • 5 de maio – nascidos em novembro e dezembro

Pedido reprovado, inconclusivo ou em análise. E agora?

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que a Dataprev havia negado o benefício a 46,5 milhões de pessoas que se cadastraram no app ou site. Os que tiveram pedido negado não podem mais ter aceso ao auxílio.

Quem teve o pedido considerado inconclusivo, precisa fazer novo cadastro. São 12,4 milhões de pessoas nessa condição os cadastros inconclusivos podem estar relacionados a dados divergentes, como número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço e informações sobre dependentes. Guimarães enfatizou que apenas os cidadãos com pedidos considerados inconclusivos podem refazer o cadastro. Quem teve o benefício rejeitado e recebeu a classificação de inelegível não pode retificar os dados.

Ainda há cerca de 5 milhões de pedidos em análise pela Dataprev. A Caixa informou que esses requerimentos devem ser analisados até o fim do mês. É importante ficar atento ao site e ao app para ver o resultado da análise.

Quando sai a segunda parcela?

O governo federal e a Caixa ainda não definiram o calendário de pagamento das demais parcelas. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, havia prometido divulgar as datas de pagamento até a última sexta-feira (8), mas não o fez. O calendário ainda está sob análise do presidente Bolsonaro.

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