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Veja o que se sabe sobre caso de apostas esportivas no Brasil que começou com denúncia em Goiás

Não demorou para que os usuários de clubes e sites de apostas esportivas começassem a querer influenciar as partidas de futebol na vida real. Isso por que uma investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) está analisando possíveis manipulações de jogos de futebol no Brasil por conta destas “casas de aposta” e, inclusive, identificou situações em que jogadores foram abordados para forçar cartões ou cometer pênaltis.

O objetivo? Ganhar dinheiro de forma ilícita. A Operação Penalidade Máxima do MP-GO já teve duas etapas deflagradas. A primeira, em fevereiro, mirava duelos da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. A segunda foi em abril e incluiu até mesmo disputas da Série A e de alguns torneios estaduais.

O que poucos sabem é que tudo começou mesmo em Goiás, com uma quadrilha foi apontada pelo MP-GO, transformando mais de 20 pessoas em réus. A primeira denúncia partiu do presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que também é major da Polícia Militar de Goiás e levou o caso ao Ministério Público.

Dentre os suspeitos estão tanto aliciadores, quando jogadores, estes que já até foram afastados por seus clubes. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no entanto, não cogitou interromper competições por conta das apostas esportivas.

Ainda de acordo com o órgão público, apesar das denúncias, não houve mudança nos resultados de jogos diretamente. A investigação só fala em aliciadores que abordaram jogadores para que eles tomassem cartão amarelo ou cartão vermelho propositalmente. No máximo, por enquanto, as apostas envolviam também a marcação de um pênalti. Ou seja, tais ações, no fim, podem sim, influenciar resultados, mas nada ligado a placar dos jogos.

Até agora são, ao menos, 18 jogos investigados, envolvendo 15 atletas como suspeitos de aceitar fazer parte do esquema, e que recebiam pagamento entre R$ 50 mil R$ 80 mil, mas foram registradas ofertas de até R$ 500 mil.

Os clubes e sites de apostas esportivas, para quem não entendeu, têm sido tratados como vítimas do esquema. Já os suspeitos do crime podem responderão por prática de organização criminosa e pegar de três a oito anos de reclusão.

Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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